segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Obstáculos e má condições de calçadas são dificuldades frequentemente apontadas por pessoas com deficiência.
A acessibilidade universal ainda não é uma realidade em Teresópolis. Muitos são os transtornos pelos quais Pessoas com Deficiência (PcDs) passam para a locomoção na cidade. Os problemas citados por muitos indivíduos relacionam-se às calçadas esburacadas e desniveladas, além de obstruções diversas nos espaços públicos. Muitos estabelecimentos comerciais, por exemplo, acabam dispondo produtos e mercadorias nas calçadas, local que deveria ter a passagem livre para não prejudicar o trânsito das pessoas.
A acessibilidade é arregimentada como direito de todos os cidadãos e que deve alcançar toda a sociedade, beneficiando e sendo direito das Pessoas com Deficiência (PcDs). A implantação de medidas simples que facilitam a locomoção e que permitem segurança contempla algo importante a qualquer indivíduo: o direito de ir e vir com autonomia. Um rearranjo na arquitetura de estabelecimentos públicos e na urbanização faz-se necessário, visto que a maioria dos locais ainda não apresenta condições de locomoção universal, o que acaba por gerar maiores dificuldades aos PcDs.
A acessibilidade é condição de alcance para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência. Entretanto, essas determinações não são presentes na maioria dos locais públicos, culminando em prejuízos e dificuldades à população.
Piso tátil
Um aspecto que merece ênfase é a desinformação de muitos cidadãos acerca da importância dos pisos táteis para deficientes visuais. Os pisos táteis são faixas de alto relevo fixadas no chão para auxiliar na locomoção de pessoas com deficiência visual. Luís Fernando Vieira da Rosa, que é deficiente visual, afirma que muitas vezes as pessoas ficam conversando exatamente na localização do piso tátil, o que pode prejudicar as pessoas que necessitam desse recurso para guiar-se com segurança. “Falta consciência de muitas pessoas em relação aos avanços que existem hoje em dia para auxiliar quem tem algum tipo de deficiência. Todos precisam informar-se sobre isso para que a população como um todo seja beneficiada”, fala um amigo o Luís.
Em Teresópolis, a condição das calçadas é amplamente exposta pelo jornal O Diário de Teresópolis, de forma que a população majoritariamente não se sente segura ao transitar pelas mesmas. “Todas essas irregularidades e buracos nas calçadas são uma grande dificuldade para os deficientes visuais e para cadeirantes, por exemplo. Além disso, é muito comum as lojas colocarem produtos nas calçadas, o que também prejudica as pessoas com deficiência, pois são obstáculos que temos para passar e que muitas vezes causam acidentes”.
Outro problema existente é a falta de acessibilidade em muitos prédios públicos e estabelecimentos comerciais em geral, como gabinete do prefeito Arlei, teatro municipal, lanchonetes e lojas, por exemplo, que não apresentam rampa ou plataforma para locomoção de cadeirantes.
Paradas de ônibus em local adequado, elevador e plataformas nos veículos coletivos são fundamentais para garantir a acessibilidade universal. Desde o momento em que o cidadão sai de sua casa até a parada final do ônibus, há necessidade de uma arquitetura urbana que permita a chegada ao local de destino.
Outro aspecto importante e frequentemente comentado por PCDs é a falta de capacitação de muitos funcionários para a utilização correta dos equipamentos, como elevadores e plataformas, por exemplo.
“Falta informação de muitos profissionais e também de muitos cidadãos. As pessoas precisam conhecer os direitos das pessoas com deficiência”, Se o veículo já tem a plataforma, a via pública tem de ser também preparada para o veículo operar, caso contrário o veículo pode acabar por parar longe do cordão da parada ou o nível da calçada pode configurar-se como não sendo compatível com o do elevador ou plataforma, por exemplo.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Os Bens Maiores l
Há momentos em que nos sentimos caminhando para o nada.
Sequer vemos o horizonte, tamanha é a escuridão que nos cega. Nenhuma palavra é
capaz de nos convencer, nenhum braço amigo, nenhuma ferramenta como uma
lanterna ou um sinal que nos oriente; nem sabemos se estamos avançando ou
retrocedendo no caminhar que busca a saída de um labirinto de pensamentos,
incertezas... Então ficamos ali, numa inércia profunda,
com medo de nos movimentar, de arriscar, de errar ou acertar - de vivermos.
Contudo, no fundo, sabemos que precisamos reagir. Mas como?
Nestes momentos difíceis, o que nos faz reagir são os nossos "bens maiores". Entretanto, é justamente quando não os reconhecemos ou pensamos que não os temos, e foram eles que nos trouxeram até ali, conduzindo-nos por toda a nossa vivência através de instantes mais, ou menos, felizes. Mas insistimos em procurá-los fora de nós, como se não dependesse de nós, como que querendo justificar a nossa fraqueza perante àquela dificuldade que para ser vencida, algumas vezes, pode depender apenas de uma atitude, uma decisão nossa.
Talvez você esteja se perguntando que bens são estes, sem perceber que esta pergunta dá continuidade ao processo de somente se buscar soluções e respostas vindas de fontes exteriores, quando tudo está dentro de você. As nossas respostas estão em cada um de nós.
Os nossos bens maiores são a nossa determinação, a nossa capacidade de sonhar, de quebrar paradigmas, retomarmos a busca de antigos objetivos ou de criarmos novos, mesmo sem saber quando - ou se - iremos alcançá-los; a nossa capacidade de amar e ter a sensação, quando a felicidade nos visita, de que o nosso coração vai explodir. Tudo isto, e até mais: o nosso imenso desejo de voltar a sermos felizes.
Nestes momentos difíceis, o que nos faz reagir são os nossos "bens maiores". Entretanto, é justamente quando não os reconhecemos ou pensamos que não os temos, e foram eles que nos trouxeram até ali, conduzindo-nos por toda a nossa vivência através de instantes mais, ou menos, felizes. Mas insistimos em procurá-los fora de nós, como se não dependesse de nós, como que querendo justificar a nossa fraqueza perante àquela dificuldade que para ser vencida, algumas vezes, pode depender apenas de uma atitude, uma decisão nossa.
Talvez você esteja se perguntando que bens são estes, sem perceber que esta pergunta dá continuidade ao processo de somente se buscar soluções e respostas vindas de fontes exteriores, quando tudo está dentro de você. As nossas respostas estão em cada um de nós.
Os nossos bens maiores são a nossa determinação, a nossa capacidade de sonhar, de quebrar paradigmas, retomarmos a busca de antigos objetivos ou de criarmos novos, mesmo sem saber quando - ou se - iremos alcançá-los; a nossa capacidade de amar e ter a sensação, quando a felicidade nos visita, de que o nosso coração vai explodir. Tudo isto, e até mais: o nosso imenso desejo de voltar a sermos felizes.
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