domingo, 24 de novembro de 2013

5 coisas que você não deve fazer com um(a) cadeirante. 



Se quiser saber algo sobre o(a) cadeirante, pergunte diretamente a ele(a):

Isso já me aconteceu nem uma, nem duas, mas várias vezes! 
Uma delas foi no consultório médico, onde a moça que estava fazendo uns exames em mim fazia todas as perguntas para meu acompanhante. Sem meu acompanhante perceber, ele mesmo repetia todas perguntas para mim e aí então eu respondia. 

Mas eu não aguentei e comecei a rir daquela situação, com isso meu acompanhante e a moça perceberam que o que estava acontecendo era ridículo. 

Por que não perguntar diretamente ao cadeirante? É claro que alguns cadeirantes têm dificuldade na fala, mas não custa nada tentar interagir com a pessoa. 

Afinal, para a surpresa de muitos, existem muitos cadeirantes que até falam... podem acreditar! Kkkkkkkkkkkkkk  

Não se espante ao ver um(a) cadeirante com um(a) namorado(a):

É lamentável que ainda exista falta de informação e falta de "cabeças abertas"! Muitos andantes acham que um(a) cadeirante namorar é coisa de outro mundo; nem disfarçam a cara de espanto quando vêem um casal de namorados onde um é cadeirante; a situação fica bem pior, caso os dois sejam cadeirantes...

Já costumamos atrair olhares por andarmos em uma cadeira de rodas, mas quando o cadeirante tem uma namorada(o), parece que, sentado na cadeira está o "Papai Noel". Todos olhares são atraídos, uns de espanto, outros de "meu Deus, como pode isso?", ou ainda aqueles olhares das senhorinhas quase chorando de alegria "oh que bonitinho, parece o casal da novela".

Por favor gente, nada disso é anormal e extraordinário. Já cansei de dizer e escrever, mas repito... Cadeirantes também são pessoas que têm sentimentos e que podem amar e ser amados! Ah!!! E fazer "amorzinho" também hóhóhó.

Não pendure sacolas na cadeira de rodas, nem largue coisas no colo do cadeirante, ele(a) é uma pessoa e não um cabide:

Pense numa pessoa brava quando largam coisas em meu colo ou penduram sacolas em minha na cadeira: EU!. Nossa gente, eu odeio isso com todas as minhas forças!!! Meus amigos e familiares já sabem disso e avisam todo mundo que eu não gosto que fazem isso comigo...

Mas vou tentar explicar o porquê de não gostar disso: a questão das sacolinhas penduradas atrás de mim me irrita muito porque quando eu ando com a cadeira, a sacola fica encostando no pneu; às vezes tranca a roda ou se não, rasga a maldita da sacolinha e ai é um Deus nos acuda.

Já a questão de colocar as coisas no meu colo para eu segurar (casaco, celular, bolsa e etc..): Eu não gosto pois além de ter que me equilibrar enquanto estou andando, ainda preciso ficar tomando conta das coisas dos outros? Nãoooo gosto mesmo...

É claro que não podemos generalizar, existem cadeirantes que nem dão "bola" pra isso, mas a maioria dos que eu conheço, concordam comigo!

Não afaste seu(a) filho(a) de perto de um(a) cadeirante com tanto pavor

Quem é cadeirante já está acostumado com as diversas formas que as crianças reagem ao ver um (a) cadeirante. Algumas ficam olhando assutadas, outras perguntam aos pais o porquê da cadeira de rodas e outras até se aproximam para brincar no "nosso carrinho". São atitudes inocentes que não devemos nos aborrecer, afinal, são crianças.

Mas quando a questão são os pais, aí já muda um pouco. Um amigo cadeirante me contou, que uma vez estava chegando em uma pracinha de brinquedos e uma mãe viu ele se aproximando. 

Desesperada a mãe pegou a criança pelo braço e carregou embora. A criança foi embora com olhos arregalados por não entender o que estava acontecendo.

Atitude desnecessária né gente?! Muitos acreditam que essas pessoas têm essas atitudes, por pensarem que a deficiência é contagiosa ou algo assim. Eu não consigo acreditar nisso, será que existem realmente pessoas com tamanha ignorância? Lamentavelmente, não é de se duvidar!

Aos pais que agora estão lendo este post... não façam isso com seus filhos, não tenham medo que eles perguntem sobre a cadeira de rodas, expliquem para seus filhos sem vergonha e quem sabe, até incentive seu filho a interagir com o cadeirante para que ele não tenha preconceito?! Fica a dica. 

Não trate um(a) cadeirante como criança: 

Tudo bem que alguns cadeirantes até podem ter um tamanho um pouco menor do que o costume (tipo eu) e que por estarmos sentados em uma cadeira de rodas, geralmente ficamos menores do que uma pessoa que está em pé. 

Mas isso não significa que precisamos ser tratados como criança! Muita gente conversa com os cadeirantes, já acreditando que ele faça apenas coisas de criança, como disse anteriormente, muitos acabam fazendo perguntas para a pessoa que está perto de você, pois pensa que você é uma criança e que não sabe responder. 

Pior ainda, quando começam a conversas com o cadeirante com a língua "inha e inho" como por exemplo: "Que bonitinho", "Qual o teu nominho?", "Quantos aninhos?"... Haja paciência né?! 

Amigo andante, não faça esse tipo de coisas! Evite usar o diminutivo pra falar com um cadeirante! Fale conosco, normalmente!!! Muito obrigado por ler até o final.

domingo, 13 de outubro de 2013

Ser um cadeirante você sabe ? não !! Eis aqui meu ponto de vista.


Ser cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa.

Ser cadeirante é não conseguir passar despercebido, mesmo quando você quer sumir! 

E ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto está!
Ser cadeirante é amar elevadores e rampas e detestar escadas… Tapetes? Só se forem voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um “Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”.
Ser cadeirante é ter alguém falando com você como se você fosse criança, mesmo que você já tenha mais de duas décadas.
Ser cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas. É engraçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que ao menos existem pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem!
Ser cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas impressionadas… E depois ficar impressionado por não entender o porquê do espanto.
Ser cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho.
Ser cadeirante e ficar grávida é ter a certeza de ouvir: “Como isso
aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.
Ser cadeirante é ser empurrado por ai mesmo quando você queria ficar parado. É saber como se sentem os carrinhos de supermercado! Ser cadeirante é encarar o absurdo de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos esperar, mesmo!
Ser cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o step de quem desrespeita as vagas preferenciais.
Ser cadeirante é se sentir uma ilha na sessão de cinema… Porque os espaços reservados geralmente são um tablado ou na turma do gargarejo e com uma distancia mais que segura pra que você não entre em contato com os outros andantes, mesmo que um deles seja seu cônjuge!
Ser cadeirante é a certeza de conhecer todos os cantinhos. Porque Deus do céu, todo mundo quer arrumar um cantinho para nós?
Ser cadeirante é ter que comprar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas as cadeiras não entram nos provadores Ser cadeirante é viver e conviver com o fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de banheiros adaptados contribua para isso.
Ser cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo shopping Ser cadeirante é curtir handbike, surf, basquete e outras coisas que deixam os andantes sedentários morrendo de inveja. Ser cadeirante é dançar maravilhosamente, com entusiasmo e colocar alguns “pés-de- valsa” no bolso…
Ser cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada… E isso é uma grannndeeee vantagem! Ser cadeirante (e mulher) é encarar o desafio de adaptar a moda pra conseguir ficar confortável além de mais bonita.
Ser cadeirante é se virar nos trinta pra não sobrar mês no fim do dinheiro, porque a conta básica de tudo que um cadeirante precisa… Ai… Ai… Ai… Essa merece ser chamada de Dolorosa.
Ser cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço” quando você entra pela porta do consultório… Algumas vezes é impossível entrar, a cadeira trava na porta…
Ser cadeirante é olhar um corrimão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se deparar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou?
Ser cadeirante é ter vontade de grudar alguns políticos em uma cadeira por um dia e fazer com que eles possam testar os lugares que enchem a boca pra chamar de acessíveis…
Ser cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadeiras + areia + maresia não são uma boa combinação! Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida vontade de sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano.



Ser cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa.
Ser cadeirante é não conseguir passar despercebido, mesmo quando você quer sumir! E ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto está!
Ser cadeirante é amar elevadores e rampas e detestar escadas… Tapetes? Só se forem voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um “Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”.
Ser cadeirante é ter alguém falando com você como se você fosse criança, mesmo que você já tenha mais de duas décadas.
Ser cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas. É engraçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que ao menos existem pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem!
Ser cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas impressionadas… E depois ficar impressionado por não entender o porquê do espanto.
Ser cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho.
Ser cadeirante e ficar grávida é ter a certeza de ouvir: “Como isso
aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.
Ser cadeirante é ser empurrado por ai mesmo quando você queria ficar parado. É saber como se sentem os carrinhos de supermercado! Ser cadeirante é encarar o absurdo de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos esperar, mesmo!
Ser cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o step de quem desrespeita as vagas preferenciais.
Ser cadeirante é se sentir uma ilha na sessão de cinema… Porque os espaços reservados geralmente são um tablado ou na turma do gargarejo e com uma distancia mais que segura pra que você não entre em contato com os outros andantes, mesmo que um deles seja seu cônjuge!
Ser cadeirante é a certeza de conhecer todos os cantinhos. Porque Deus do céu, todo mundo quer arrumar um cantinho para nós?
Ser cadeirante é ter que comprar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas as cadeiras não entram nos provadores Ser cadeirante é viver e conviver com o fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de banheiros adaptados contribua para isso.
Ser cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo shopping Ser cadeirante é curtir handbike, surf, basquete e outras coisas que deixam os andantes sedentários morrendo de inveja. Ser cadeirante é dançar maravilhosamente, com entusiasmo e colocar alguns “pés-de- valsa” no bolso…
Ser cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada… E isso é uma grannndeeee vantagem! Ser cadeirante (e mulher) é encarar o desafio de adaptar a moda pra conseguir ficar confortável além de mais bonita.
Ser cadeirante é se virar nos trinta pra não sobrar mês no fim do dinheiro, porque a conta básica de tudo que um cadeirante precisa… Ai… Ai… Ai… Essa merece ser chamada de Dolorosa.
Ser cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço” quando você entra pela porta do consultório… Algumas vezes é impossível entrar, a cadeira trava na porta…
Ser cadeirante é olhar um corrimão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se deparar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou?
Ser cadeirante é ter vontade de grudar alguns políticos em uma cadeira por um dia e fazer com que eles possam testar os lugares que enchem a boca pra chamar de acessíveis…
Ser cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadeiras + areia + maresia não são uma boa combinação! Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida vontade de sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Demorei muito tempo pra descobrir... mas acho que,hoje, já posso ter a minha definição de liberdade...

Porque ter liberdade é muito mais que ter o poder de fazer as coisas...



Liberdade...

É poder ser vc mesmo...

É rir quando se tem vontade...

É contar até 3 qdo te mandam contar até 2...

É sair...

Sair com quem quiser...

Quando quiser...

Na hora que vc quiser...

É fazer tudo com esse alguem...

Ou simplesmente não fazer nada...

É tomar chuva em uma praia de braços abertos pro mundo...

É sorrir...

É tocar...

É querer...

Ou simplesmente não querer...

Liberdade...

É querer me apaixonar...

Ou simplesmente querer curtir...

E dai?

É não se preocupar com o que os outros te impõem...

É ser vc mesmo...

Não me importa se sou antiquado...

Se não vou ser rico...

Se não vou estar envolvido com alguem conhecido e de status na sociedade...

Se não tenho a roupa de griffe...

Se meu corpo não e o bonito e top do momento...

Se ando de cadeira de rodas ou a pé...

Se tenho um fusca...

Ou uma limosine...

O que me importa de verdade...É poder ser eu mesmo...Olhar pra qualquer pessoa e dizer: EU SOU ASSIM.

Desse jeito que vc ta vendo...

Eu não preciso mentir...

Eu não preciso me esconder...

Liberdade é...

Você poder ser vc...



Agora me responda:


Você é livre?


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Inverdades sobre a pessoa com deficiência, que se tornam verdades para a sociedade!!!



Os preconceitos são gerados por falta de informação, fazendo com que a sociedade crie mitos, ideias falsas, que as pessoas acreditam, sem a menor noção de que aquilo não tem o menor fundamento, que é uma  ideias absurda. 

A sociedade vai transmitidos essas ideias falsas, sem serem percebidos, achando que é verdade, claro, isso gera o preconceito.

Aqui vão alguns exemplos de inverdades que se tornam verdades para a sociedade!!!


Deficiência é sempre devido à herança familiar 



A maioria das origens da deficiência, não é origem genética e nem muito menos hereditárias. Elas acontecem, maior parte dos casos, por falta de saneamento básico que causa infecções, falta do pré-natal, “acidentes” no parto e também os acidentes de carro e a violência por arma de fogo.


Existem remédios milagrosos que curam as deficiências


Há  uma serie de pesquisas buscando melhorias e conquistas decorrentes das e do conhecimento de biologia molecular, mas os diferentes tipos de deficiência não têm cura ainda. Têm certos casos que há medicamentos que podem ajudar em um ou outro sintoma, porém o fundamental  é que tenha estimulação da pessoa tornar o ambiente mais acessível física.


Deficiência é doença



Deficiência não é doença, muito menos, contagiosa. Uma deficiência pode ser sequela de uma doença, contudo não é a própria doença.



Pessoas com deficiência física não têm vida sexual




Sexualidade é algo muito mais que, apenas, sexo e, consequentemente, sexo é muito mais que genitalidade. A pessoa com deficiência física, seja homem ou mulher, tem vida sexual, namora, casa e na maior parte dos casos pode ter filhos.

obrigado !! pessoal deixem seu comentário .

quinta-feira, 30 de maio de 2013


Motoristas e cobradores passam por treinamento de acessibilidade cidadã no transporte público de Teresópolis Rj... Além dos funcionários de frente, ou seja, motoristas, cobradores e fiscais, todo o efetivo da Viação passa pelo programa de treinamento para cadeirantes.

Acompanhe no link abaixo:

   

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Reflita




Lembre-se que existe você dentro de tudo. Os problemas, as alegrias, os bens, as lutas, as discórdias, o estresse e o desencorajamento são apenas algumas interrupções que tentam distrair a sua atenção quando comparadas com a maravilha de estar vivo e a real possibilidade de fazer algo significativo com a sua vida.
Lembre-se que cada momento de vida é uma dádiva preciosa de Deus, uma nova oportunidade de estar cônscio das faculdades mentais. Essa é a razão pela qual você pode amar, aprender, cuidar e fazer uma grande e fundamental diferença com a sua presença e atuação. Aí onde você está, faça isto: aspire profundamente e sinta o ar que agora invade todo o seu pulmão. Faça uma pausa, olhe ao seu redor e veja esse mundo lindo do qual você é parte integrante.
Lembre-se que da mesma maneira como Deus desde o inicio da criação deu liberdade ao homem, você também tem a sua disposição escolhas que podem determinar o seu melhor em qualquer situação ou circunstância. No dia de hoje faça o compromisso consigo mesmo de viver a sua vida em função de valores que não sucumbem à luz de circunstâncias transitórias; e ao fazer isto, você passará a assistir o desenrolar de maravilhosas possibilidades vindo ao seu encontro.


OBS... Nós não sabemos quem nós somos, até que possamos ver o que somos capazes de fazer.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Obstáculos e má condições de calçadas são dificuldades frequentemente apontadas por pessoas com deficiência.




A acessibilidade universal ainda não é uma realidade em Teresópolis. Muitos são os transtornos pelos quais Pessoas com Deficiência (PcDs) passam para a locomoção na cidade. Os problemas citados por muitos indivíduos relacionam-se às calçadas esburacadas e desniveladas, além de obstruções diversas nos espaços públicos. Muitos estabelecimentos comerciais, por exemplo, acabam dispondo produtos e mercadorias nas calçadas, local que deveria ter a passagem livre para não prejudicar o trânsito das pessoas.

A acessibilidade é arregimentada como direito de todos os cidadãos e que deve alcançar toda a sociedade, beneficiando e sendo direito das Pessoas com Deficiência (PcDs). A implantação de medidas simples que facilitam a locomoção e que permitem segurança contempla algo importante a qualquer indivíduo: o direito de ir e vir com autonomia. Um rearranjo na arquitetura de estabelecimentos públicos e na urbanização faz-se necessário, visto que a maioria dos locais ainda não apresenta condições de locomoção universal, o que acaba por gerar maiores dificuldades aos PcDs.

A acessibilidade é condição de alcance para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência. Entretanto, essas determinações não são presentes na maioria dos locais públicos, culminando em prejuízos e dificuldades à população.
Piso tátil

Um aspecto que merece ênfase é a desinformação de muitos cidadãos acerca da importância dos pisos táteis para deficientes visuais. Os pisos táteis são faixas de alto relevo fixadas no chão para auxiliar na locomoção de pessoas com deficiência visual. Luís Fernando Vieira da Rosa, que é deficiente visual, afirma que muitas vezes as pessoas ficam conversando exatamente na localização do piso tátil, o que pode prejudicar as pessoas que necessitam desse recurso para guiar-se com segurança. “Falta consciência de muitas pessoas em relação aos avanços que existem hoje em dia para auxiliar quem tem algum tipo de deficiência. Todos precisam informar-se sobre isso para que a população como um todo seja beneficiada”, fala um amigo o Luís.

Em Teresópolis, a condição das calçadas é amplamente exposta pelo jornal O Diário de Teresópolis, de forma que a população majoritariamente não se sente segura ao transitar pelas mesmas. “Todas essas irregularidades e buracos nas calçadas são uma grande dificuldade para os deficientes visuais e para cadeirantes, por exemplo. Além disso, é muito comum as lojas colocarem produtos nas calçadas, o que também prejudica as pessoas com deficiência, pois são obstáculos que temos para passar e que muitas vezes causam acidentes”.

Outro problema existente é a falta de acessibilidade em muitos prédios públicos e estabelecimentos comerciais em geral, como gabinete do prefeito Arlei, teatro municipal,  lanchonetes e lojas, por exemplo, que não apresentam rampa ou plataforma para locomoção de cadeirantes.

Paradas de ônibus em local adequado, elevador e plataformas nos veículos coletivos são fundamentais para garantir a acessibilidade universal. Desde o momento em que o cidadão sai de sua casa até a parada final do ônibus, há necessidade de uma arquitetura urbana que permita a chegada ao local de destino.

Outro aspecto importante e frequentemente comentado por PCDs é a falta de capacitação de muitos funcionários para a utilização correta dos equipamentos, como elevadores e plataformas, por exemplo.

“Falta informação de muitos profissionais e também de muitos cidadãos. As pessoas precisam conhecer os direitos das pessoas com deficiência”, Se o veículo já tem a plataforma, a via pública tem de ser também preparada para o veículo operar, caso contrário o veículo pode acabar por parar longe do cordão da parada ou o nível da calçada pode configurar-se como não sendo compatível com o do elevador ou plataforma, por exemplo.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Os Bens Maiores l



Há momentos em que nos sentimos caminhando para o nada. Sequer vemos o horizonte, tamanha é a escuridão que nos cega. Nenhuma palavra é capaz de nos convencer, nenhum braço amigo, nenhuma ferramenta como uma lanterna ou um sinal que nos oriente; nem sabemos se estamos avançando ou retrocedendo no caminhar que busca a saída de um labirinto de pensamentos, incertezas... Então ficamos ali, numa inércia profunda, com medo de nos movimentar, de arriscar, de errar ou acertar - de vivermos. Contudo, no fundo, sabemos que precisamos reagir. Mas como?

Nestes momentos difíceis, o que nos faz reagir são os nossos "bens maiores". Entretanto, é justamente quando não os reconhecemos ou pensamos que não os temos, e foram eles que nos trouxeram até ali, conduzindo-nos por toda a nossa vivência através de instantes mais, ou menos, felizes. Mas insistimos em procurá-los fora de nós, como se não dependesse de nós, como que querendo justificar a nossa fraqueza perante àquela dificuldade que para ser vencida, algumas vezes, pode depender apenas de uma atitude, uma decisão nossa.

Talvez você esteja se perguntando que bens são estes, sem perceber que esta pergunta dá continuidade ao processo de somente se buscar soluções e respostas vindas de fontes exteriores, quando tudo está dentro de você. As nossas respostas estão em cada um de nós.

Os nossos bens maiores são a nossa determinação, a nossa capacidade de sonhar, de quebrar paradigmas, retomarmos a busca de antigos objetivos ou de criarmos novos, mesmo sem saber quando - ou se - iremos alcançá-los; a nossa capacidade de amar e ter a sensação, quando a felicidade nos visita, de que o nosso coração vai explodir. Tudo isto, e até mais: o nosso imenso desejo de voltar a sermos felizes.