A conta foi feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em relatório apresentado conjuntamente com o banco mundial, e quase um quinto do total desta população global é de pessoas vivendo com deficiência ou dificuldades significativas e cerca de 80% delas vivem em regiões de baixa renda. Apesar do número alto, poucos países dispõem de mecanismos adequados para dar resposta ás essas necessidades. De acordo com o documento, as barreiras incluem o preconceito e a discriminação, a falta de cuidados de saúde adequados, serviços de reabilitação e de transportes acessíveis, edifícios e tecnologias de informação e comunicação.
Como resultado, essas pessoas dispõem de uma saúde mais precária, menor aproveitamento escolar, poucas oportunidades econômicas e elevadas taxas de pobreza. O interessante é que o relatório destaca a cidade brasileira de Curitiba-PR, como exemplo de transporte público acessível às pessoas com deficiência. Penso que nós, não estamos longe de ser uma referência o que falta é conscientização, aplicação das leis vigentes á começar pelos três poderes (judiciário, executivo e legislativo) onde nessas dependências precisamos urgentemente de acessibilidade. Para se alcançar os objetivos de “ IGUALDADE “ e de plena participação, não basta medidas de reabilitação voltadas para o indivíduo com deficiência.
A experiência tem demonstrado que é o meio que determina, em grande parte, o efeito de uma deficiência ou incapacidade na vida diária da pessoa. Uma pessoa se torna vítima do impedimento quando lhe são negadas as oportunidades de que dispõe a comunidade em geral e que são necessárias aos aspecto fundamentais da vida, inclusive a vida familiar, a educação, o emprego, a moradia, a segurança econômica e pessoal, a participação em grupos sociais e políticos, nas atividades religiosas, nas relações afetivas sexuais, no acesso a instalações públicas, na liberdade de movimentos e no sistema geral da vida diária.
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