Ser
cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa.
Ser
cadeirante é não conseguir passar despercebido, mesmo quando você quer sumir!
E
ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz
sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto
está!
Ser
cadeirante é amar elevadores e rampas e detestar escadas… Tapetes? Só se forem
voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um
“Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”.
Ser
cadeirante é ter alguém falando com você como se você fosse criança, mesmo que
você já tenha mais de duas décadas.
Ser
cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas.
É engraçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que ao menos existem
pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem!
Ser
cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas
impressionadas… E depois ficar impressionado por não entender o porquê do
espanto.
Ser
cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra
tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho.
Ser
cadeirante e ficar grávida é ter a certeza de ouvir: “Como isso
aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.
aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.
Ser
cadeirante é ser empurrado por ai mesmo quando você queria ficar parado. É
saber como se sentem os carrinhos de supermercado! Ser cadeirante é encarar o
absurdo de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos
esperar, mesmo!
Ser
cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o step de quem
desrespeita as vagas preferenciais.
Ser
cadeirante é se sentir uma ilha na sessão de cinema… Porque os espaços
reservados geralmente são um tablado ou na turma do gargarejo e com uma
distancia mais que segura pra que você não entre em contato com os outros andantes,
mesmo que um deles seja seu cônjuge!
Ser
cadeirante é a certeza de conhecer todos os cantinhos. Porque Deus do céu, todo
mundo quer arrumar um cantinho para nós?
Ser
cadeirante é ter que comprar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas
as cadeiras não entram nos provadores Ser cadeirante é viver e conviver com o
fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de
banheiros adaptados contribua para isso.
Ser
cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo
shopping Ser cadeirante é curtir handbike, surf, basquete e outras coisas que
deixam os andantes sedentários morrendo de inveja. Ser cadeirante é dançar
maravilhosamente, com entusiasmo e colocar alguns “pés-de- valsa” no bolso…
Ser
cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada… E isso é uma
grannndeeee vantagem! Ser cadeirante (e mulher) é encarar o desafio de adaptar
a moda pra conseguir ficar confortável além de mais bonita.
Ser
cadeirante é se virar nos trinta pra não sobrar mês no fim do dinheiro, porque
a conta básica de tudo que um cadeirante precisa… Ai… Ai… Ai… Essa merece ser
chamada de Dolorosa.
Ser
cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço”
quando você entra pela porta do consultório… Algumas vezes é impossível entrar,
a cadeira trava na porta…
Ser
cadeirante é olhar um corrimão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se
deparar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde
estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou?
Ser
cadeirante é ter vontade de grudar alguns políticos em uma cadeira por um dia e
fazer com que eles possam testar os lugares que enchem a boca pra chamar de
acessíveis…
Ser
cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadeiras + areia + maresia não são
uma boa combinação! Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida vontade de
sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano.
Ser
cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa.
Ser
cadeirante é não conseguir passar despercebido, mesmo quando você quer sumir! E
ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz
sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto
está!
Ser
cadeirante é amar elevadores e rampas e detestar escadas… Tapetes? Só se forem
voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um
“Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”.
Ser
cadeirante é ter alguém falando com você como se você fosse criança, mesmo que
você já tenha mais de duas décadas.
Ser
cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas.
É engraçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que ao menos existem
pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem!
Ser
cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas
impressionadas… E depois ficar impressionado por não entender o porquê do
espanto.
Ser
cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra
tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho.
Ser
cadeirante e ficar grávida é ter a certeza de ouvir: “Como isso
aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.
aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.
Ser
cadeirante é ser empurrado por ai mesmo quando você queria ficar parado. É
saber como se sentem os carrinhos de supermercado! Ser cadeirante é encarar o
absurdo de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos
esperar, mesmo!
Ser
cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o step de quem
desrespeita as vagas preferenciais.
Ser
cadeirante é se sentir uma ilha na sessão de cinema… Porque os espaços
reservados geralmente são um tablado ou na turma do gargarejo e com uma
distancia mais que segura pra que você não entre em contato com os outros andantes,
mesmo que um deles seja seu cônjuge!
Ser
cadeirante é a certeza de conhecer todos os cantinhos. Porque Deus do céu, todo
mundo quer arrumar um cantinho para nós?
Ser
cadeirante é ter que comprar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas
as cadeiras não entram nos provadores Ser cadeirante é viver e conviver com o
fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de
banheiros adaptados contribua para isso.
Ser
cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo
shopping Ser cadeirante é curtir handbike, surf, basquete e outras coisas que
deixam os andantes sedentários morrendo de inveja. Ser cadeirante é dançar
maravilhosamente, com entusiasmo e colocar alguns “pés-de- valsa” no bolso…
Ser
cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada… E isso é uma
grannndeeee vantagem! Ser cadeirante (e mulher) é encarar o desafio de adaptar
a moda pra conseguir ficar confortável além de mais bonita.
Ser
cadeirante é se virar nos trinta pra não sobrar mês no fim do dinheiro, porque
a conta básica de tudo que um cadeirante precisa… Ai… Ai… Ai… Essa merece ser
chamada de Dolorosa.
Ser
cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço”
quando você entra pela porta do consultório… Algumas vezes é impossível entrar,
a cadeira trava na porta…
Ser
cadeirante é olhar um corrimão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se
deparar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde
estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou?
Ser
cadeirante é ter vontade de grudar alguns políticos em uma cadeira por um dia e
fazer com que eles possam testar os lugares que enchem a boca pra chamar de
acessíveis…
Ser
cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadeiras + areia + maresia não são
uma boa combinação! Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida vontade de
sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano.
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