sexta-feira, 12 de agosto de 2011

POLÍTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL



As políticas de inclusão social tem encontrado, no conhecimento, a principal ferramenta  de apoio e sustentação para a evolução dos processos de promoção dos direitos humanos. Sendo assim, torna-se fundamental a difusão de informação de forma igualitária em qualquer mídia, atingindo inclusive regiões isoladas pelos fatores geográficos culturais e econômicos.
Eu, Walace da cadeira de rodas penso que devemos nos sensibilizar e nunca abaixar a cabeça e não se satisfazer com o mínimo dos mínimos que é imposto pelos governos nos momentos em que todos repensam no modelo de estado capaz de dar resposta eficaz às exigências de uma sociedade complexa, revolucionada e influenciada pelo fenômeno da globalização.
Devemos defender o nosso direito de ir e vir de integração social sem diferenças sociais e buscar o conhecimento de tudo que a lei nos concede e principalmente acima de qualquer coisa nos politizar pois só assim pelo voto direto devemos e temos o poder de melhorar nossas vidas fortalecendo as reivindicações das pessoas portadora de deficiência, desigualdade social  e pobres em geral.
Devemos procurar também por informações  que propiciem a plena integração desses segmentos e ativar a produtividade de todas as nações e todas as classes a começar pela minha linda cidade que pretendo trabalhar duro para melhoria dela chamada minha Teresópolis.

Walace da cadeira de rodas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desconhecimento de Placas


O desconhecimento das placas de identificação podem causar embaraços, como por exemplo o símbolo internacional de acesso. Infelizmente o desconhecimento por grande parte da população, e principalmente dos condutores de veículos, do significado de algumas placas de trânsito, tem trazido situações desagradáveis, ainda que sob certos aspectos possam ser cômicas. É  o que acontece nos estacionamentos  reservados aos portadores de defciência física 
identificados pela placa com o símbolo internacional de acesso, conforma a Lei Federal.



Eu, Walace Alves Cabral (Walace da cadeira de rodas),deficiente, ao querer estacionar em local reservado ao portador de deficiência física, fui interrompido por um agudo apito.
                - Não pode parar aí não! – esbravejou um dos guardas do shopping, do alto do pedestal de sua “pequena autoridade”.
                - Desculpe, mas não estou entendendo – reagi.
                - Não tem o que entender. Só não pode estacionar aí. Não tá vendo que tem um monte de vagas?
                - Mas a placa... – iniciei, tentando explicar que estava justamente parando na vaga de portadores de deficiência física.
                - É! Justo pela placa – cortou seco.
                - Pois a placa...
                - A placa indica que aqui não pode parar carro não. Não sabe de trânsito? – disse, quase gritando.
                - Mas...
                -Sem mas! – cortou o guarda, num grito. – Tira logo o carro! Não vê o desenho da placa? Aqui é lugar de parar só as bicicletas...

Parece piada mas não é...Eu com meu conhecimento expliquei para ele.

PARECE DIFÍCIL ENTENDER MAS ACESSIBILIDADE É UM DIREITO DE TODOS!!!!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EU EM BRASÍLIA


Eu em Brasília na Sede da CONAD (CONSELHO NACIONAL DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIENCIA),  denunciando  a falta de acessibilidade do Fórum Ivo Werneck, Tribunal do Júri e suas dependências no prédio anexo e Comarca de Teresópolis Juizado Especial Cível  – Juizado da Infância,  Juventude e Idoso. Lamentável que o Estado não cumpra através de seus magistrados ao que se refere o  Decreto 5.296 de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta as leis nº 10.048, de 08 de novembro de 2000 que da prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e da outras providências. 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ENTREVISTA AO JORNAL O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS


MATÉRIA NO JORNAL O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS (Marcus Wagner) – Matéria Transcrita

ACESSIBILIDADE AINDA NÃO SE TORNOU REALIDADE EM TERESÓPOLIS
·          Deficientes encontram dificuldades para conseguir que seus direitos sejam respeitados

Dois meses após O DIÁRIO publicar uma reportagem a respeito das dificuldades para os deficientes físicos se locomoverem em Teresópolis, constatamos que a situação nos locais por onde passamos naquela ocasião ainda não mudou. A acessibilidade é um tema pouco abordado ou até mesmo esquecido pelos órgãos públicos que deveriam dar o exemplo e também pelas empresas privadas. Para quem sofre com o problema, resta lutar pela conscientização ou acionar a justiça.
A acessibilidade precisa se tornar realidade para garantir a cidadania de todos os membros da população, independente do tipo de dificuldade que tenha, seja deficiente físico ou mental, gestantes ou pais que levam seus filhos em carrinhos de bebê.
O cadeirante Walace Cabral, que foi personagem de uma reportagem sobre o assunto há dois meses, explicou que atualmente aproveita as viagens que faz à Brasília, onde realiza um tratamento médico, para protocolar pedido aos judiciários que as leis sejam realmente cumpridas em Teresópolis.
“Informalmente a gente já tem algumas vitórias sobre acessibilidade, o cinema e um shopping também ficou de colocar algumas adaptações e está fluindo, o trabalho está andando legal, temos comprometimento informais também e estamos no aguardo para que sejam realizados, mas já há uma conscientização e tudo tem andado dentro do esperado”.
Walace reuniu uma séria de documentos e fotos para comprovar as dificuldades que passa diariamente, quando tenta ir a alguma loja que tem corredores estreitos, quando visita um shopping que só oferece banheiro para deficientes nos andares superiores e também nas repartições públicas que deveriam garantir a possibilidade de todos terem acesso aos serviços como a prefeitura e os fóruns da cidade.
“Eu estive na Conade e também fiz uma denúncia no CNJ e cabe ressaltar que nossa reinvidicação é contra a estrutura do Fórum, não contra nenhum magistrado no pessoal”.
A falta de adequação das cidades para atender a pessoas com dificuldade de locomoção é alvo de campanhas que cobram que a acessibilidade se torne realidade no país, pois é um tema muito freqüente em discursos. Em 1999 já havia leis que foram feitas para garantir os direitos de deficientes, porém mais de uma década depois quase não há resultados práticos. “Agora a gente partiu para uma medida mais exigente dentro da lei, já estive no Ministério Público e o promotor aceitou algumas denúncias e a gente tenta pela conscientização, não dando a gente vai exigir dentro da lei, procurar até a justiça se necessário for”.
As barreiras enfrentadas diariamente em locais públicos e privados são fatores que privam muitas pessoas de poder exercer a cidadania e são escassas as ações que atendam às necessidades do deficiente físico. Apesar deste quadro desanimar alguns, há aqueles que dedicam grande parte do seu tempo a questionar empresários e autoridades públicas para resolverem a questão.

               

                

sábado, 16 de julho de 2011

ACESSIBILIDADE - INTEGRAÇÃO SOCIAL E IGUALDADE DE MÃOS DADAS

É preciso que se dê condições para que pessoas  portadores de deficiência tenham oportunidade integral concedida a todos. É urgente que se adotem providências para transformar espaços públicos em  locais de acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência. Um levantamento amplo e abrangente sobre o perfil sócio econômico e de saúde desses cidadãos, é fundamental. Onde e como estão essas pessoas, que precisam e necessitam de oportunidades para sair de uma eventual situação de exclusão, independentemente das limitações que possam apresentar.
Iniciativas revelam que um  dos caminhos para a inclusão  parte das políticas públicas voltada para todos.
Conceitos de acessibilidade são condições para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Acessibilidade e informação são desafios para pessoas com deficiência


O Brasil precisa de cidades acessíveis, de escolas inclusivas e de mais informação sobre direitos para pessoas com deficiência. “Avançamos a passos largos” no respeito às pessoas com deficiência, mas a falta de informação ainda é um entrave para o acesso aos direitos. É preciso uma ação muito grande de informação, porque muitas pessoas com deficiência, e suas famílias, ainda não conhecem os seus direitos e, por conseqüência, [têm esses direitos] violados, não porque querem, mas porque os desconhecem. As pessoas com deficiência sempre foram vistas como um problema para a sociedade, para o desenvolvimento do país e isso se desmonta com muita luta da sociedade civil e determinação dos governos.
Hoje em dia, com a Lei de Cotas, as pessoas com deficiência dificilmente fazem parte do plano de carreira da empresa. Contratam a pessoa com deficiência para cumprir a legislação e colocam ela no subemprego. Argumentam que não há pessoas qualificadas, mas no nosso país a falta de capacitação não é uma característica da pessoa com deficiência, é só olhar os dados do Ministério da Educação. Na maioria das empresas a necessidade de modificações de infra-estrutura ou compra de materiais para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência são vistas como custos e não como investimentos. É o nosso PAÍS.

sábado, 9 de julho de 2011

A mídia e a deficiência


A presença de pessoas com deficiência na mídia tem se tornado constante. Não há como negar que personagens de ficção tiveram seu papel importante para o tema se evidenciar. Isso também fez aumentar sensivelmente a quantidade de reportagens nos jornais, rádios, TVs e internet.

Calçadas esburacadas, falta de rampas, ônibus adaptados, qualificação profissional e lei de cotas para o mercado de trabalho são apenas alguns dos temas recorrentes. Entretanto, há aspectos que precisam ser observados nas redações quando vai se tratar do assunto.

Anos atrás, as pessoas com deficiência se evidenciavam por seus próprios méritos por conseguirem chegar à escola, conquistar um emprego e assim, se transformarem em grandes personagens de superação de seus limites.

Atualmente, essa visão se modificou e é necessário que os meios de comunicação também reflitam essa mudança.

Aquela aura de coitado das imagens de TV ou dos textos de jornais precisa ser extirpada. Compreendo que pode ser difícil no começo, mas não impossível.

Uma das mudanças mais consideráveis neste sentido é sobre como se referir a quem tem deficiência. Bem antigamente, era muito comum se ouvir expressões como "aleijado", "excepcional", "mongoloide" entre outros. O tempo passou e elas foram praticamente abolidas do vocabulário.

Então, surgiram outras denominações para sutilmente substituí-las, como "pessoas portadoras de deficiência", "portadores de necessidades especiais", "deficiente" e outras denominações deste gênero.

Entretanto, elas também já não são mais bem aceitas, pois elas evidenciam a "deficiência". Além de não fazerem sentido algum, como por exemplo, a palavra "portadores". Quem porta algo pode, a qualquer tempo, não portar mais, e com a deficiência isso não acontece.

Outro exemplo é "necessidades especiais". Um termo que surgiu para denominar quem tinha uma necessidade educacional especial que, com o tempo, passou a representar toda a gama de pessoas com deficiência, física, visual, auditiva ou intelectual.

Cada ser humano é único e cada um tem sua "necessidade especial" no dia a dia. Um pouco menos ou mais de açúcar, ter um carinho do namorado ou da namorada, entre outras necessidades que fazem a nossa vida ser única.

Além dessas justificativas, essas expressões se tornaram carregadas de conotações pejorativas e preconceituosas.

Os movimentos mundiais das pessoas com deficiência, inclusive os do Brasil, assinaram a Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela
Assembleia Geral da ONU, em 2006, e ratificada no Brasil em 2009, entre vários outros aspectos, de que forma preferem ser chamados: Pessoa com Deficiência.

O objetivo é valorizar o ser humano e não sua condição permanente ou passageira e isso precisa ser levado em consideração quando vai se contar uma história na reportagem, pois ajuda a levar para a sociedade estes mesmos conceitos.

Colocar alguém com deficiência como entrevistado é mais do que necessário, mas a condição dele não pode transformá-lo num herói, quando ele é apenas um ser humano com seus direitos e deveres como qualquer outro cidadão.

O bom-senso é um excelente caminho nesses momentos. Ponderar o motivo daquela pessoa com deficiência estar presente na reportagem, o que realmente é relevante, sem colocá-la em situações constrangedoras.

Entendo que ainda falta muito para que este segmento tenha as mesmas conquistas de outros movimentos sociais, porém, para se chegar lá, a mídia tem papel fundamental.