quarta-feira, 5 de outubro de 2011

COMO SE COMPORTAR DIANTE DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ?


Evidências no dia-a-dia nos mostram que existe um interesse, cada vez mais generalizado dentro da população, em conhecer e relacionar-se corretamente com as pessoas que têm uma deficiência.
É de suma importância saber como se comportar diante das pessoas com algum tipo de deficiência. De vez em quando as pessoas ditas “normais” se deparam em situações que precisam ajudar as PCD’s (Pessoas com deficiências), como, por exemplo, subir uma rampa, atravessar a rua, enfim, situações do cotidiano que precisam ser conhecidas e reconhecidas pela sociedade para que eles sejam incluídos neste meio social e tenham uma melhor qualidade de vida.
Nesta edição, apresento uma síntese desses comportamentos inclusivos diante de pessoas com deficiência, parte deles transcrita e/ou adaptada de inúmeros textos publicados e parte aprendida em experiência de vida, bem como em minha atuação no movimento de direitos e reenvindicações, nos últimos 35 anos da minha vida de cadeirante( quem usa cadeira de rodas ).
- Converse conosco respeitosamente, sabendo que ambos desejam ser respeitados como seres humanos.
- Comporte-se de igual para igual, ou seja, considerando que vocês dois possuem a mesma dignidade.
- Aceite a outra pessoa como ela é, assim como você espera ser aceito do jeito que você é.
- Ofereça ajuda sempre que notar que a pessoa parece necessitá-la. Pergunte antes de ajuda e jamais insista em ajudar. Se ela aceitar a ajuda, deixe que ela lhe diga como quer ser ajudada.
- Lembre-se de que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos garantidos a todos os povos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição de cada país.
1. Que usa cadeira de rodas

- Não se apóie na cadeira de rodas, nem com as mãos nem com os pés. A cadeira de rodas é uma extensão do corpo da pessoa que a utiliza.
- Não receie em falar as palavras “ande”, “corra” e “caminhe”. As próprias pessoas com deficiência física também as utilizam.
- Se a conversa for demorar, sente-se num banco ou sofá de modo que seus olhos fiquem no mesmo nível do olhar da pessoa em cadeira de rodas. Para uma pessoa sentada, não é confortável ficar olhando para cima durante um período relativamente longo.
- Ao ajudar uma pessoa em cadeira de rodas a descer uma rampa ou degraus, use a marcha à ré, para evitar que, pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.
- Ande na mesma velocidade do movimento da cadeira de rodas.
- Ao planejar eventos, providencie acessibilidade arquitetônica em todos os recintos.

2. Que usa muletas

- Tome cuidado para não tropeçar nas muletas.
- Ao acomodar as muletas, após a pessoa sentar-se, deixe-as sempre ao alcance das mãos dela.
- Ande no mesmo ritmo da marcha da pessoa

3. Que tenha necessidade especial no uso dos braços e mãos e do corpo em geral

- Siga as cinco dicas gerais, acima indicadas.
- Esteja atento às particularidades de cada tipo de deficiência física.
Acessibilidade Já !!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Acessibilidade Já!!!!!!!!!


O Brasil também é um país das diferenças, podendo se constatar inúmeras raças, crenças, cultura, visão política, entre outras, podendo citar também as peculiaridades, necessidades, limitações e potencialidades de cada indivíduo. Enquadram-se nestas últimas as pessoas com necessidades especiais.
Atualmente, ainda convivemos numa sociedade que discrimina e isola pessoas que diferem do padrão de normalidade estabelecido pelas normas estéticas de padrão de beleza e rendimento, onde as pessoas devem estar enquadradas para serem aceitas. Esta mesma sociedade não consegue ver que todos somos diferentes, possuímos idéias e concepções de vida diferentes, história de vida que se distinguem de um ser humano para outro, que o desenvolvimento humano é diferente de pessoa para pessoa. Existem inúmeras pessoas e inúmeras diferenças, mas todas têm o direito de se integrarem, de serem aceitas e conviverem em sociedade. Segundo estatísticas, há 25,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil. Boa parte deles necessitam de cadeira de rodas para se locomoverem, são os chamados cadeirantes. Muitos de nós temos uma vida ativa, trabalhamos e estudamos por isso, precisamos de movimentar pela cidade. Mas será que os municípios brasileiros, principalmente os grandes centros urbanos, estão preparados para proporcionar o bem estar de nós cidadãos?Tudo na vida tem o tamanho, a força e a importância que nós mesmos damos, pense bem ...Todos nós temos problemas, não é mesmo ? Mas por maior que achemos que eles são, será que seríamos capazes de trocar nossos problemas com o problema dos outros ? Seja sincero. Acho que não ... Por pior que seja o nosso problema , ele é nosso. Já sabemos o tamanho e sabemos como lidar com ele. Víu então como não é tão difícil assim lidar com nossas dificuldades do dia-a-dia ?A questão é que sempre achamos que nossos “ problemas” e nossas “dificuldades” são as piores ...as maiores. E estou dizendo tudo isto pra fazer com que entendamos que, assim como os “problemas”, tudo na vida tem o tamanho e a dimensão que agente mesmo dá . Ou seja, quem faz a nossa vida e o nosso dia-a- dia , somos nós mesmos.Eu sou importante e, você também é !!! Somos grandes , temos voz e vida. Por tanto não lamente e não antecipe nada pois só Deus conhece e decide o dia do amanhã, convido a você a lutar e promover a igualdade através da acessibilidade JÁ.O Brasil também é um país das diferenças, podendo se constatar inúmeras raças, crenças, cultura, visão política, entre outras, podendo citar também as peculiaridades, necessidades, limitações e potencialidades de cada indivíduo. Enquadram-se nestas últimas as pessoas com necessidades especiais.Atualmente, ainda convivemos numa sociedade que discrimina e isola pessoas que diferem do padrão de normalidade estabelecido pelas normas estéticas de padrão de beleza e rendimento, onde as pessoas devem estar enquadradas para serem aceitas.Esta mesma sociedade não consegue ver que todos somos diferentes, possuímos idéias e concepções de vida diferentes, história de vida que se distinguem de um ser humano para outro, que o desenvolvimento humano é diferente de pessoa para pessoa. Existem inúmeras pessoas e inúmeras diferenças, mas todas têm o direito de se integrarem, de serem aceitas e conviverem em sociedade.Segundo estatísticas, há 25,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil. Boa parte deles necessitam de cadeira de rodas para se locomoverem, são os chamados cadeirantes. Muitos de nós temos uma vida ativa, trabalhamos e estudamos por isso, precisamos de movimentar pela cidade. Mas será que os municípios brasileiros, principalmente os grandes centros urbanos, estão preparados para proporcionar o bem estar de nós cidadãos?Tudo na vida tem o tamanho, a força e a importância que nós mesmos damos, pense bem ...Todos nós temos problemas, não é mesmo ? Mas por maior que achemos que eles são, será que seríamos capazes de trocar nossos problemas com o problema dos outros ? Seja sincero. Acho que não ... Por pior que seja o nosso problema , ele é nosso. Já sabemos o tamanho e sabemos como lidar com ele. Víu então como não é tão difícil assim lidar com nossas dificuldades do dia-a-dia ?A questão é que sempre achamos que nossos “ problemas” e nossas “dificuldades” são as piores ...as maiores. E estou dizendo tudo isto pra fazer com que entendamos que, assim como os “problemas”, tudo na vida tem o tamanho e a dimensão que agente mesmo dá . Ou seja, quem faz a nossa vida e o nosso dia-a- dia , somos nós mesmos.Eu sou importante e, você também é !!! Somos grandes , temos voz e vida. Por tanto não lamente e não antecipe nada pois só Deus conhece e decide o dia do amanhã, convido a você a lutar e promover a igualdade através da acessibilidade JÁ.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

POLÍTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL



As políticas de inclusão social tem encontrado, no conhecimento, a principal ferramenta  de apoio e sustentação para a evolução dos processos de promoção dos direitos humanos. Sendo assim, torna-se fundamental a difusão de informação de forma igualitária em qualquer mídia, atingindo inclusive regiões isoladas pelos fatores geográficos culturais e econômicos.
Eu, Walace da cadeira de rodas penso que devemos nos sensibilizar e nunca abaixar a cabeça e não se satisfazer com o mínimo dos mínimos que é imposto pelos governos nos momentos em que todos repensam no modelo de estado capaz de dar resposta eficaz às exigências de uma sociedade complexa, revolucionada e influenciada pelo fenômeno da globalização.
Devemos defender o nosso direito de ir e vir de integração social sem diferenças sociais e buscar o conhecimento de tudo que a lei nos concede e principalmente acima de qualquer coisa nos politizar pois só assim pelo voto direto devemos e temos o poder de melhorar nossas vidas fortalecendo as reivindicações das pessoas portadora de deficiência, desigualdade social  e pobres em geral.
Devemos procurar também por informações  que propiciem a plena integração desses segmentos e ativar a produtividade de todas as nações e todas as classes a começar pela minha linda cidade que pretendo trabalhar duro para melhoria dela chamada minha Teresópolis.

Walace da cadeira de rodas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desconhecimento de Placas


O desconhecimento das placas de identificação podem causar embaraços, como por exemplo o símbolo internacional de acesso. Infelizmente o desconhecimento por grande parte da população, e principalmente dos condutores de veículos, do significado de algumas placas de trânsito, tem trazido situações desagradáveis, ainda que sob certos aspectos possam ser cômicas. É  o que acontece nos estacionamentos  reservados aos portadores de defciência física 
identificados pela placa com o símbolo internacional de acesso, conforma a Lei Federal.



Eu, Walace Alves Cabral (Walace da cadeira de rodas),deficiente, ao querer estacionar em local reservado ao portador de deficiência física, fui interrompido por um agudo apito.
                - Não pode parar aí não! – esbravejou um dos guardas do shopping, do alto do pedestal de sua “pequena autoridade”.
                - Desculpe, mas não estou entendendo – reagi.
                - Não tem o que entender. Só não pode estacionar aí. Não tá vendo que tem um monte de vagas?
                - Mas a placa... – iniciei, tentando explicar que estava justamente parando na vaga de portadores de deficiência física.
                - É! Justo pela placa – cortou seco.
                - Pois a placa...
                - A placa indica que aqui não pode parar carro não. Não sabe de trânsito? – disse, quase gritando.
                - Mas...
                -Sem mas! – cortou o guarda, num grito. – Tira logo o carro! Não vê o desenho da placa? Aqui é lugar de parar só as bicicletas...

Parece piada mas não é...Eu com meu conhecimento expliquei para ele.

PARECE DIFÍCIL ENTENDER MAS ACESSIBILIDADE É UM DIREITO DE TODOS!!!!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EU EM BRASÍLIA


Eu em Brasília na Sede da CONAD (CONSELHO NACIONAL DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIENCIA),  denunciando  a falta de acessibilidade do Fórum Ivo Werneck, Tribunal do Júri e suas dependências no prédio anexo e Comarca de Teresópolis Juizado Especial Cível  – Juizado da Infância,  Juventude e Idoso. Lamentável que o Estado não cumpra através de seus magistrados ao que se refere o  Decreto 5.296 de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta as leis nº 10.048, de 08 de novembro de 2000 que da prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e da outras providências. 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ENTREVISTA AO JORNAL O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS


MATÉRIA NO JORNAL O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS (Marcus Wagner) – Matéria Transcrita

ACESSIBILIDADE AINDA NÃO SE TORNOU REALIDADE EM TERESÓPOLIS
·          Deficientes encontram dificuldades para conseguir que seus direitos sejam respeitados

Dois meses após O DIÁRIO publicar uma reportagem a respeito das dificuldades para os deficientes físicos se locomoverem em Teresópolis, constatamos que a situação nos locais por onde passamos naquela ocasião ainda não mudou. A acessibilidade é um tema pouco abordado ou até mesmo esquecido pelos órgãos públicos que deveriam dar o exemplo e também pelas empresas privadas. Para quem sofre com o problema, resta lutar pela conscientização ou acionar a justiça.
A acessibilidade precisa se tornar realidade para garantir a cidadania de todos os membros da população, independente do tipo de dificuldade que tenha, seja deficiente físico ou mental, gestantes ou pais que levam seus filhos em carrinhos de bebê.
O cadeirante Walace Cabral, que foi personagem de uma reportagem sobre o assunto há dois meses, explicou que atualmente aproveita as viagens que faz à Brasília, onde realiza um tratamento médico, para protocolar pedido aos judiciários que as leis sejam realmente cumpridas em Teresópolis.
“Informalmente a gente já tem algumas vitórias sobre acessibilidade, o cinema e um shopping também ficou de colocar algumas adaptações e está fluindo, o trabalho está andando legal, temos comprometimento informais também e estamos no aguardo para que sejam realizados, mas já há uma conscientização e tudo tem andado dentro do esperado”.
Walace reuniu uma séria de documentos e fotos para comprovar as dificuldades que passa diariamente, quando tenta ir a alguma loja que tem corredores estreitos, quando visita um shopping que só oferece banheiro para deficientes nos andares superiores e também nas repartições públicas que deveriam garantir a possibilidade de todos terem acesso aos serviços como a prefeitura e os fóruns da cidade.
“Eu estive na Conade e também fiz uma denúncia no CNJ e cabe ressaltar que nossa reinvidicação é contra a estrutura do Fórum, não contra nenhum magistrado no pessoal”.
A falta de adequação das cidades para atender a pessoas com dificuldade de locomoção é alvo de campanhas que cobram que a acessibilidade se torne realidade no país, pois é um tema muito freqüente em discursos. Em 1999 já havia leis que foram feitas para garantir os direitos de deficientes, porém mais de uma década depois quase não há resultados práticos. “Agora a gente partiu para uma medida mais exigente dentro da lei, já estive no Ministério Público e o promotor aceitou algumas denúncias e a gente tenta pela conscientização, não dando a gente vai exigir dentro da lei, procurar até a justiça se necessário for”.
As barreiras enfrentadas diariamente em locais públicos e privados são fatores que privam muitas pessoas de poder exercer a cidadania e são escassas as ações que atendam às necessidades do deficiente físico. Apesar deste quadro desanimar alguns, há aqueles que dedicam grande parte do seu tempo a questionar empresários e autoridades públicas para resolverem a questão.

               

                

sábado, 16 de julho de 2011

ACESSIBILIDADE - INTEGRAÇÃO SOCIAL E IGUALDADE DE MÃOS DADAS

É preciso que se dê condições para que pessoas  portadores de deficiência tenham oportunidade integral concedida a todos. É urgente que se adotem providências para transformar espaços públicos em  locais de acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência. Um levantamento amplo e abrangente sobre o perfil sócio econômico e de saúde desses cidadãos, é fundamental. Onde e como estão essas pessoas, que precisam e necessitam de oportunidades para sair de uma eventual situação de exclusão, independentemente das limitações que possam apresentar.
Iniciativas revelam que um  dos caminhos para a inclusão  parte das políticas públicas voltada para todos.
Conceitos de acessibilidade são condições para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.