sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Deficiência e cota no mercado de Trabalho fato ou ficção !
Uma pesquisa feita no Estado do Rio de Janeiro revela que 84,4% das empresas analisadas rejeitam a contratação de portadores de deficiência. Os dados são do Centro de Habilitação Promove. Mas, de acordo com a legislação vigente, as empresas deveriam reservar até 5% das vagas de empregos aos deficientes.
No Brasil existem 19 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, seja mental, sensorial ou física. Cerca de 9 milhões possuem condições de trabalhar, mas somente 1 milhão está no mercado de trabalho. A maioria exerce atividades informais, com baixa remuneração.
Para combater o problema, estou propondo aqui em “ Teresópolis “ uma divisão de custos entre empresas, sindicatos e Governo.
As Leis 8.212/91 e 8.213/91 determinam que o setor privado reserve de 2% a 5% do quadro de funcionários, em empresas com mais de cem empregados, aos portadores de deficiência. Já o Decreto 3.289/99, que regulamenta a Lei 7.853/89, discorre sobre forma de contratação e garante igualdade de condições. Essa Lei fixa em 5% o mínimo das vagas reservadas aos deficientes.
No meu ponto de vista, o decreto é falho, pois não leva em consideração o porte, a atividade econômica e a estrutura física das empresas. É mais fácil, distribuir cargos para portadores de deficiência em empresas de médio e grande portes, com maior número de empregados e com estrutura física para abrigá-los.
Também acho, que os deficientes podem desenvolver maiores habilidades em determinadas funções, resultantes de um desenvolvimento compensatório e alternativo à sua deficiência. "Numa indústria com índices de poluição sonora elevados, o deficiente auditivo destaca-se pelo maior poder de concentração no trabalho e apresenta maior produtividade em relação aos demais empregados".
Em relação às queixas de que a obrigação social de inclusão no mercado de trabalho de deficientes seria primordialmente dos governantes, eu sugiro que o Governo reduza a carga tributária de empresas que empregarem portadores de deficiência e determine o cumprimento da função social de forma tripartite, com os custos divididos por sindicatos, empresas privadas e Previdência Social. "No entanto o Governo não quer arcar com seus custos sociais", eu Walace da cadeira de rodas meu ponto de vista.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Mais de 1 bilhão de PCD (Pessoa Com Deficiência) no mundo!
A conta foi feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em relatório apresentado conjuntamente com o banco mundial, e quase um quinto do total desta população global é de pessoas vivendo com deficiência ou dificuldades significativas e cerca de 80% delas vivem em regiões de baixa renda. Apesar do número alto, poucos países dispõem de mecanismos adequados para dar resposta ás essas necessidades. De acordo com o documento, as barreiras incluem o preconceito e a discriminação, a falta de cuidados de saúde adequados, serviços de reabilitação e de transportes acessíveis, edifícios e tecnologias de informação e comunicação.
Como resultado, essas pessoas dispõem de uma saúde mais precária, menor aproveitamento escolar, poucas oportunidades econômicas e elevadas taxas de pobreza. O interessante é que o relatório destaca a cidade brasileira de Curitiba-PR, como exemplo de transporte público acessível às pessoas com deficiência. Penso que nós, não estamos longe de ser uma referência o que falta é conscientização, aplicação das leis vigentes á começar pelos três poderes (judiciário, executivo e legislativo) onde nessas dependências precisamos urgentemente de acessibilidade. Para se alcançar os objetivos de “ IGUALDADE “ e de plena participação, não basta medidas de reabilitação voltadas para o indivíduo com deficiência.
A experiência tem demonstrado que é o meio que determina, em grande parte, o efeito de uma deficiência ou incapacidade na vida diária da pessoa. Uma pessoa se torna vítima do impedimento quando lhe são negadas as oportunidades de que dispõe a comunidade em geral e que são necessárias aos aspecto fundamentais da vida, inclusive a vida familiar, a educação, o emprego, a moradia, a segurança econômica e pessoal, a participação em grupos sociais e políticos, nas atividades religiosas, nas relações afetivas sexuais, no acesso a instalações públicas, na liberdade de movimentos e no sistema geral da vida diária.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Como tratar deficientes físicos corretamente
Errado: Evitar falar com os deficientes sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e eles não.
Certo: Conversar normalmente com os deficientes, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para eles saberem mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação de movimentos.
Errado: Elogiar ou depreciar uma pessoa deficiente, somente por ela ser limitada. Certo: Tratar o deficiente como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas qualidades e defeitos de qualquer ser humano
Errado: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
Certo: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for realmente necessário.
Errado: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois ele pode se ofender.
Errado: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
Certo: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for realmente necessário.
Errado: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois ele pode se ofender.
Certo: Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa.
Errado:Dirigir-se à pessoa cega como se ela fosse surda, fazendo esforço para que ela ouça melhor. O cego não é surdo.
Certo: Conversar com o cego em tom de voz normal.
Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no céu.
Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos.
Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no céu.
Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos.
Errado: Demonstrar pena da pessoa deficiente.
Certo: Tratar pessoa deficiente como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos.
Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou compreender o que lhe falam).
Certo: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente.
Errado: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou como uma "compensação da natureza".
Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou compreender o que lhe falam).
Certo: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente.
Errado: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou como uma "compensação da natureza".
Certo: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer extraordinárias para uma pessoa comum. Errado: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de movimentos.
Certo: Conversar normalmente com os deficientes, para que eles não se sintam diferenciados por perceptível constrangimento no falar do interlocutor.
Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua, pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto de piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações.
Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua, pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto de piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações.
Certo: Ajudar o deficiente sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas eficientes, pois podem acontecer também com as pessoas normais.
Errado: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção).
Certo: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio.
Errado: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção).
Certo: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio.
Errado: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa deficiente, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que não seja capaz de realizá-la.
Certo: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
Certo: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
Errado: Ao falar, principalmente com o cego, dirigir-se ao acompanhante do deficiente, e não ao deficiente, como se ele fosse incapaz de pensar, dizer e agir por si.
Certo: Dirigir-se sempre ao próprio deficiente, quando o assunto referir-se a ele, mesmo que esteja acompanhado.
Errado: Agarrar a pessoa cega pelo braço para guiá-la, pois ela perde a orientação.
Errado: Agarrar a pessoa cega pelo braço para guiá-la, pois ela perde a orientação.
Certo: Deixar que o cego segure no braço ou apoie a mão no ombro de quem o guia.
Errado: Agarrar pelo braço pessoas com muletas, ou segurar abruptamente uma cadeira de rodas, ao ver o deficiente diante uma possível dificuldade.
Certo: Ao ver o deficiente diante de um possível obstáculo, perguntar se ele precisa de ajuda, e qual a maneira correta de ajudá-lo. Agarrar um aparelho ortopédico ou uma cadeira de rodas, repentinamente, é uma atitude agressiva, como agarrar qualquer parte do corpo de uma pessoa comum sem aviso.
Errado: Segurar o deficiente, na tentativa de ajudá-lo, quando já houver uma pessoa orientando-o, principalmente no caso do cego.
Certo: Quando houver necessidade ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar o deficiente, a não ser em situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada).
Certo: Quando houver necessidade ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar o deficiente, a não ser em situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada).
Errado: Carregar o deficiente, principalmente o cego, ajudá-lo a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas.
Certo: Auxiliar o deficiente nestas situações apenas até o ponto em que realmente seja necessário, para evitar atrapalhá-lo mais.
Errado: Pegar a pessoa cega pelo braço para colocá-la na posição na posição correta de sentar numa cadeira.
Errado: Pegar a pessoa cega pelo braço para colocá-la na posição na posição correta de sentar numa cadeira.
Certo: Colocar a mão do cego sobre o espaldar da cadeira e deixar que ele se sente como achar melhor.
Errado: Guiar a pessoa cega em diagonal quando atravessar a rua.
Certo: Atravessar o cego sempre em linha reta, para que não perca a orientação. Errado: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência.
Errado: Guiar a pessoa cega em diagonal quando atravessar a rua.
Certo: Atravessar o cego sempre em linha reta, para que não perca a orientação. Errado: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência.
Certo: Conversar naturalmente com o deficiente sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na maioria dos casos, ele preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa anormal ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor.
Errado: Levar o cego a qualquer lugar onde haja mais pessoas e entrar como se ele pudesse ver quem está no recinto.
Certo: Apresentar o cego a todas as pessoas que estejam num local onde ele é levado por outra pessoa vidente.
Errado: Ao receber um cego em sua casa, deixá-lo orientar-se sozinho.
Certo: Ao receber um cego em sua casa, mostre-lhe todas as dependências e os possíveis obstáculos, e deixe que ele se oriente, colocando-se disponível para mostrar-lhe novamente alguma dependência, caso ele ache necessário.
Errado:Constranger-se em avisar o cego de que ele está com alguma coisa errada na sua vestimenta ou aparência física, ou que está fazendo movimentos não usuais, como balançar-se ou manter a cabeça baixa durante uma conversa.
Certo: Conscientizar-se de que o cego, por não enxergar, não segue o padrão de imitação visual, não podendo, portanto, seguir o comportamento aparente das pessoas videntes. Avisar o cego sempre que perceber que ele está com aparência ou comportamento fora do padrão social normal, evitando que ele caia no ridículo.
Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa deficiente por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se o deficiente não solicitar ajuda.
Certo: Permitir que o deficiente realize sozinho suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê-lo em caso de perigo.
Errado: Agarrar a pessoa cega com intuito de orientá-la quando ela está caminhando normalmente na rua.
Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa deficiente por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se o deficiente não solicitar ajuda.
Certo: Permitir que o deficiente realize sozinho suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê-lo em caso de perigo.
Errado: Agarrar a pessoa cega com intuito de orientá-la quando ela está caminhando normalmente na rua.
Certo: Deixar que o cego aprenda por si só a transpor os obstáculos da rua, pois ele é capaz de fazê-lo sozinho. Segurar seu braço, exceto no sinal ou diante de algum perigo real, na verdade o desorienta.
Errado: Chamar a atenção para o aparelho de surdez.
Certo: Estimular o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos.
Errado: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la.
Errado: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la.
Certo: Para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja de costas, deve-se tocá-la, de leve, no braço, antes de começar a falar com ela.
Errado: Gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo Certo: Procurar chegar até ela o mais rapidamente possível, procurando ajudá-la. Lembrar que uma pessoa que atravessa a rua poderá ser surda, podendo, por isso, não ouvir a buzina de seu carro.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
COMO SE COMPORTAR DIANTE DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ?
Evidências no dia-a-dia nos mostram que existe um interesse, cada vez mais generalizado dentro da população, em conhecer e relacionar-se corretamente com as pessoas que têm uma deficiência.
É de suma importância saber como se comportar diante das pessoas com algum tipo de deficiência. De vez em quando as pessoas ditas “normais” se deparam em situações que precisam ajudar as PCD’s (Pessoas com deficiências), como, por exemplo, subir uma rampa, atravessar a rua, enfim, situações do cotidiano que precisam ser conhecidas e reconhecidas pela sociedade para que eles sejam incluídos neste meio social e tenham uma melhor qualidade de vida.
Nesta edição, apresento uma síntese desses comportamentos inclusivos diante de pessoas com deficiência, parte deles transcrita e/ou adaptada de inúmeros textos publicados e parte aprendida em experiência de vida, bem como em minha atuação no movimento de direitos e reenvindicações, nos últimos 35 anos da minha vida de cadeirante( quem usa cadeira de rodas ).
- Converse conosco respeitosamente, sabendo que ambos desejam ser respeitados como seres humanos.
- Comporte-se de igual para igual, ou seja, considerando que vocês dois possuem a mesma dignidade.
- Aceite a outra pessoa como ela é, assim como você espera ser aceito do jeito que você é.
- Ofereça ajuda sempre que notar que a pessoa parece necessitá-la. Pergunte antes de ajuda e jamais insista em ajudar. Se ela aceitar a ajuda, deixe que ela lhe diga como quer ser ajudada.
- Lembre-se de que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos garantidos a todos os povos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição de cada país.
1. Que usa cadeira de rodas
- Não se apóie na cadeira de rodas, nem com as mãos nem com os pés. A cadeira de rodas é uma extensão do corpo da pessoa que a utiliza.
- Não receie em falar as palavras “ande”, “corra” e “caminhe”. As próprias pessoas com deficiência física também as utilizam.
- Se a conversa for demorar, sente-se num banco ou sofá de modo que seus olhos fiquem no mesmo nível do olhar da pessoa em cadeira de rodas. Para uma pessoa sentada, não é confortável ficar olhando para cima durante um período relativamente longo.
- Ao ajudar uma pessoa em cadeira de rodas a descer uma rampa ou degraus, use a marcha à ré, para evitar que, pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.
- Ande na mesma velocidade do movimento da cadeira de rodas.
- Ao planejar eventos, providencie acessibilidade arquitetônica em todos os recintos.
2. Que usa muletas
- Tome cuidado para não tropeçar nas muletas.
- Ao acomodar as muletas, após a pessoa sentar-se, deixe-as sempre ao alcance das mãos dela.
- Ande no mesmo ritmo da marcha da pessoa
3. Que tenha necessidade especial no uso dos braços e mãos e do corpo em geral
- Siga as cinco dicas gerais, acima indicadas.
- Esteja atento às particularidades de cada tipo de deficiência física.
Acessibilidade Já !!!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Acessibilidade Já!!!!!!!!!
O Brasil também é um país das diferenças, podendo se constatar inúmeras raças, crenças, cultura, visão política, entre outras, podendo citar também as peculiaridades, necessidades, limitações e potencialidades de cada indivíduo. Enquadram-se nestas últimas as pessoas com necessidades especiais.
Atualmente, ainda convivemos numa sociedade que discrimina e isola pessoas que diferem do padrão de normalidade estabelecido pelas normas estéticas de padrão de beleza e rendimento, onde as pessoas devem estar enquadradas para serem aceitas. Esta mesma sociedade não consegue ver que todos somos diferentes, possuímos idéias e concepções de vida diferentes, história de vida que se distinguem de um ser humano para outro, que o desenvolvimento humano é diferente de pessoa para pessoa. Existem inúmeras pessoas e inúmeras diferenças, mas todas têm o direito de se integrarem, de serem aceitas e conviverem em sociedade. Segundo estatísticas, há 25,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil. Boa parte deles necessitam de cadeira de rodas para se locomoverem, são os chamados cadeirantes. Muitos de nós temos uma vida ativa, trabalhamos e estudamos por isso, precisamos de movimentar pela cidade. Mas será que os municípios brasileiros, principalmente os grandes centros urbanos, estão preparados para proporcionar o bem estar de nós cidadãos?Tudo na vida tem o tamanho, a força e a importância que nós mesmos damos, pense bem ...Todos nós temos problemas, não é mesmo ? Mas por maior que achemos que eles são, será que seríamos capazes de trocar nossos problemas com o problema dos outros ? Seja sincero. Acho que não ... Por pior que seja o nosso problema , ele é nosso. Já sabemos o tamanho e sabemos como lidar com ele. Víu então como não é tão difícil assim lidar com nossas dificuldades do dia-a-dia ?A questão é que sempre achamos que nossos “ problemas” e nossas “dificuldades” são as piores ...as maiores. E estou dizendo tudo isto pra fazer com que entendamos que, assim como os “problemas”, tudo na vida tem o tamanho e a dimensão que agente mesmo dá . Ou seja, quem faz a nossa vida e o nosso dia-a- dia , somos nós mesmos.Eu sou importante e, você também é !!! Somos grandes , temos voz e vida. Por tanto não lamente e não antecipe nada pois só Deus conhece e decide o dia do amanhã, convido a você a lutar e promover a igualdade através da acessibilidade JÁ.O Brasil também é um país das diferenças, podendo se constatar inúmeras raças, crenças, cultura, visão política, entre outras, podendo citar também as peculiaridades, necessidades, limitações e potencialidades de cada indivíduo. Enquadram-se nestas últimas as pessoas com necessidades especiais.Atualmente, ainda convivemos numa sociedade que discrimina e isola pessoas que diferem do padrão de normalidade estabelecido pelas normas estéticas de padrão de beleza e rendimento, onde as pessoas devem estar enquadradas para serem aceitas.Esta mesma sociedade não consegue ver que todos somos diferentes, possuímos idéias e concepções de vida diferentes, história de vida que se distinguem de um ser humano para outro, que o desenvolvimento humano é diferente de pessoa para pessoa. Existem inúmeras pessoas e inúmeras diferenças, mas todas têm o direito de se integrarem, de serem aceitas e conviverem em sociedade.Segundo estatísticas, há 25,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil. Boa parte deles necessitam de cadeira de rodas para se locomoverem, são os chamados cadeirantes. Muitos de nós temos uma vida ativa, trabalhamos e estudamos por isso, precisamos de movimentar pela cidade. Mas será que os municípios brasileiros, principalmente os grandes centros urbanos, estão preparados para proporcionar o bem estar de nós cidadãos?Tudo na vida tem o tamanho, a força e a importância que nós mesmos damos, pense bem ...Todos nós temos problemas, não é mesmo ? Mas por maior que achemos que eles são, será que seríamos capazes de trocar nossos problemas com o problema dos outros ? Seja sincero. Acho que não ... Por pior que seja o nosso problema , ele é nosso. Já sabemos o tamanho e sabemos como lidar com ele. Víu então como não é tão difícil assim lidar com nossas dificuldades do dia-a-dia ?A questão é que sempre achamos que nossos “ problemas” e nossas “dificuldades” são as piores ...as maiores. E estou dizendo tudo isto pra fazer com que entendamos que, assim como os “problemas”, tudo na vida tem o tamanho e a dimensão que agente mesmo dá . Ou seja, quem faz a nossa vida e o nosso dia-a- dia , somos nós mesmos.Eu sou importante e, você também é !!! Somos grandes , temos voz e vida. Por tanto não lamente e não antecipe nada pois só Deus conhece e decide o dia do amanhã, convido a você a lutar e promover a igualdade através da acessibilidade JÁ.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
POLÍTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL
As políticas de inclusão social tem encontrado, no conhecimento, a principal ferramenta de apoio e sustentação para a evolução dos processos de promoção dos direitos humanos. Sendo assim, torna-se fundamental a difusão de informação de forma igualitária em qualquer mídia, atingindo inclusive regiões isoladas pelos fatores geográficos culturais e econômicos.
Eu, Walace da cadeira de rodas penso que devemos nos sensibilizar e nunca abaixar a cabeça e não se satisfazer com o mínimo dos mínimos que é imposto pelos governos nos momentos em que todos repensam no modelo de estado capaz de dar resposta eficaz às exigências de uma sociedade complexa, revolucionada e influenciada pelo fenômeno da globalização.
Devemos defender o nosso direito de ir e vir de integração social sem diferenças sociais e buscar o conhecimento de tudo que a lei nos concede e principalmente acima de qualquer coisa nos politizar pois só assim pelo voto direto devemos e temos o poder de melhorar nossas vidas fortalecendo as reivindicações das pessoas portadora de deficiência, desigualdade social e pobres em geral.
Devemos procurar também por informações que propiciem a plena integração desses segmentos e ativar a produtividade de todas as nações e todas as classes a começar pela minha linda cidade que pretendo trabalhar duro para melhoria dela chamada minha Teresópolis.
Walace da cadeira de rodas.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Desconhecimento de Placas
O desconhecimento das placas de identificação podem causar embaraços, como por exemplo o símbolo internacional de acesso. Infelizmente o desconhecimento por grande parte da população, e principalmente dos condutores de veículos, do significado de algumas placas de trânsito, tem trazido situações desagradáveis, ainda que sob certos aspectos possam ser cômicas. É o que acontece nos estacionamentos reservados aos portadores de defciência física
identificados pela placa com o símbolo internacional de acesso, conforma a Lei Federal.
Eu, Walace Alves Cabral (Walace da cadeira de rodas),deficiente, ao querer estacionar em local reservado ao portador de deficiência física, fui interrompido por um agudo apito.
- Não pode parar aí não! – esbravejou um dos guardas do shopping, do alto do pedestal de sua “pequena autoridade”.
- Desculpe, mas não estou entendendo – reagi.
- Não tem o que entender. Só não pode estacionar aí. Não tá vendo que tem um monte de vagas?
- Mas a placa... – iniciei, tentando explicar que estava justamente parando na vaga de portadores de deficiência física.
- É! Justo pela placa – cortou seco.
- Pois a placa...
- A placa indica que aqui não pode parar carro não. Não sabe de trânsito? – disse, quase gritando.
- Mas...
-Sem mas! – cortou o guarda, num grito. – Tira logo o carro! Não vê o desenho da placa? Aqui é lugar de parar só as bicicletas...
Parece piada mas não é...Eu com meu conhecimento expliquei para ele.
PARECE DIFÍCIL ENTENDER MAS ACESSIBILIDADE É UM DIREITO DE TODOS!!!!!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
EU EM BRASÍLIA
Eu em Brasília na Sede da CONAD (CONSELHO NACIONAL DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIENCIA), denunciando a falta de acessibilidade do Fórum Ivo Werneck, Tribunal do Júri e suas dependências no prédio anexo e Comarca de Teresópolis Juizado Especial Cível – Juizado da Infância, Juventude e Idoso. Lamentável que o Estado não cumpra através de seus magistrados ao que se refere o Decreto 5.296 de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta as leis nº 10.048, de 08 de novembro de 2000 que da prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e da outras providências.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
ENTREVISTA AO JORNAL O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
MATÉRIA NO JORNAL O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS (Marcus Wagner) – Matéria Transcrita
ACESSIBILIDADE AINDA NÃO SE TORNOU REALIDADE EM TERESÓPOLIS
· Deficientes encontram dificuldades para conseguir que seus direitos sejam respeitados
Dois meses após O DIÁRIO publicar uma reportagem a respeito das dificuldades para os deficientes físicos se locomoverem em Teresópolis, constatamos que a situação nos locais por onde passamos naquela ocasião ainda não mudou. A acessibilidade é um tema pouco abordado ou até mesmo esquecido pelos órgãos públicos que deveriam dar o exemplo e também pelas empresas privadas. Para quem sofre com o problema, resta lutar pela conscientização ou acionar a justiça.
A acessibilidade precisa se tornar realidade para garantir a cidadania de todos os membros da população, independente do tipo de dificuldade que tenha, seja deficiente físico ou mental, gestantes ou pais que levam seus filhos em carrinhos de bebê.
O cadeirante Walace Cabral, que foi personagem de uma reportagem sobre o assunto há dois meses, explicou que atualmente aproveita as viagens que faz à Brasília, onde realiza um tratamento médico, para protocolar pedido aos judiciários que as leis sejam realmente cumpridas em Teresópolis.
“Informalmente a gente já tem algumas vitórias sobre acessibilidade, o cinema e um shopping também ficou de colocar algumas adaptações e está fluindo, o trabalho está andando legal, temos comprometimento informais também e estamos no aguardo para que sejam realizados, mas já há uma conscientização e tudo tem andado dentro do esperado”.
Walace reuniu uma séria de documentos e fotos para comprovar as dificuldades que passa diariamente, quando tenta ir a alguma loja que tem corredores estreitos, quando visita um shopping que só oferece banheiro para deficientes nos andares superiores e também nas repartições públicas que deveriam garantir a possibilidade de todos terem acesso aos serviços como a prefeitura e os fóruns da cidade.
“Eu estive na Conade e também fiz uma denúncia no CNJ e cabe ressaltar que nossa reinvidicação é contra a estrutura do Fórum, não contra nenhum magistrado no pessoal”.
A falta de adequação das cidades para atender a pessoas com dificuldade de locomoção é alvo de campanhas que cobram que a acessibilidade se torne realidade no país, pois é um tema muito freqüente em discursos. Em 1999 já havia leis que foram feitas para garantir os direitos de deficientes, porém mais de uma década depois quase não há resultados práticos. “Agora a gente partiu para uma medida mais exigente dentro da lei, já estive no Ministério Público e o promotor aceitou algumas denúncias e a gente tenta pela conscientização, não dando a gente vai exigir dentro da lei, procurar até a justiça se necessário for”.
As barreiras enfrentadas diariamente em locais públicos e privados são fatores que privam muitas pessoas de poder exercer a cidadania e são escassas as ações que atendam às necessidades do deficiente físico. Apesar deste quadro desanimar alguns, há aqueles que dedicam grande parte do seu tempo a questionar empresários e autoridades públicas para resolverem a questão.
sábado, 16 de julho de 2011
ACESSIBILIDADE - INTEGRAÇÃO SOCIAL E IGUALDADE DE MÃOS DADAS
É preciso que se dê condições para que pessoas portadores de deficiência tenham oportunidade integral concedida a todos. É urgente que se adotem providências para transformar espaços públicos em locais de acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência. Um levantamento amplo e abrangente sobre o perfil sócio econômico e de saúde desses cidadãos, é fundamental. Onde e como estão essas pessoas, que precisam e necessitam de oportunidades para sair de uma eventual situação de exclusão, independentemente das limitações que possam apresentar.
Iniciativas revelam que um dos caminhos para a inclusão parte das políticas públicas voltada para todos.
Conceitos de acessibilidade são condições para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Acessibilidade e informação são desafios para pessoas com deficiência
O Brasil precisa de cidades acessíveis, de escolas inclusivas e de mais informação sobre direitos para pessoas com deficiência. “Avançamos a passos largos” no respeito às pessoas com deficiência, mas a falta de informação ainda é um entrave para o acesso aos direitos. É preciso uma ação muito grande de informação, porque muitas pessoas com deficiência, e suas famílias, ainda não conhecem os seus direitos e, por conseqüência, [têm esses direitos] violados, não porque querem, mas porque os desconhecem. As pessoas com deficiência sempre foram vistas como um problema para a sociedade, para o desenvolvimento do país e isso se desmonta com muita luta da sociedade civil e determinação dos governos.
Hoje em dia, com a Lei de Cotas, as pessoas com deficiência dificilmente fazem parte do plano de carreira da empresa. Contratam a pessoa com deficiência para cumprir a legislação e colocam ela no subemprego. Argumentam que não há pessoas qualificadas, mas no nosso país a falta de capacitação não é uma característica da pessoa com deficiência, é só olhar os dados do Ministério da Educação. Na maioria das empresas a necessidade de modificações de infra-estrutura ou compra de materiais para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência são vistas como custos e não como investimentos. É o nosso PAÍS.
sábado, 9 de julho de 2011
A mídia e a deficiência
A presença de pessoas com deficiência na mídia tem se tornado constante. Não há como negar que personagens de ficção tiveram seu papel importante para o tema se evidenciar. Isso também fez aumentar sensivelmente a quantidade de reportagens nos jornais, rádios, TVs e internet.
Calçadas esburacadas, falta de rampas, ônibus adaptados, qualificação profissional e lei de cotas para o mercado de trabalho são apenas alguns dos temas recorrentes. Entretanto, há aspectos que precisam ser observados nas redações quando vai se tratar do assunto.
Anos atrás, as pessoas com deficiência se evidenciavam por seus próprios méritos por conseguirem chegar à escola, conquistar um emprego e assim, se transformarem em grandes personagens de superação de seus limites.
Atualmente, essa visão se modificou e é necessário que os meios de comunicação também reflitam essa mudança.
Aquela aura de coitado das imagens de TV ou dos textos de jornais precisa ser extirpada. Compreendo que pode ser difícil no começo, mas não impossível.
Uma das mudanças mais consideráveis neste sentido é sobre como se referir a quem tem deficiência. Bem antigamente, era muito comum se ouvir expressões como "aleijado", "excepcional", "mongoloide" entre outros. O tempo passou e elas foram praticamente abolidas do vocabulário.
Então, surgiram outras denominações para sutilmente substituí-las, como "pessoas portadoras de deficiência", "portadores de necessidades especiais", "deficiente" e outras denominações deste gênero.
Entretanto, elas também já não são mais bem aceitas, pois elas evidenciam a "deficiência". Além de não fazerem sentido algum, como por exemplo, a palavra "portadores". Quem porta algo pode, a qualquer tempo, não portar mais, e com a deficiência isso não acontece.
Outro exemplo é "necessidades especiais". Um termo que surgiu para denominar quem tinha uma necessidade educacional especial que, com o tempo, passou a representar toda a gama de pessoas com deficiência, física, visual, auditiva ou intelectual.
Cada ser humano é único e cada um tem sua "necessidade especial" no dia a dia. Um pouco menos ou mais de açúcar, ter um carinho do namorado ou da namorada, entre outras necessidades que fazem a nossa vida ser única.
Além dessas justificativas, essas expressões se tornaram carregadas de conotações pejorativas e preconceituosas.
Os movimentos mundiais das pessoas com deficiência, inclusive os do Brasil, assinaram a Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela
Assembleia Geral da ONU, em 2006, e ratificada no Brasil em 2009, entre vários outros aspectos, de que forma preferem ser chamados: Pessoa com Deficiência.
O objetivo é valorizar o ser humano e não sua condição permanente ou passageira e isso precisa ser levado em consideração quando vai se contar uma história na reportagem, pois ajuda a levar para a sociedade estes mesmos conceitos.
Colocar alguém com deficiência como entrevistado é mais do que necessário, mas a condição dele não pode transformá-lo num herói, quando ele é apenas um ser humano com seus direitos e deveres como qualquer outro cidadão.
O bom-senso é um excelente caminho nesses momentos. Ponderar o motivo daquela pessoa com deficiência estar presente na reportagem, o que realmente é relevante, sem colocá-la em situações constrangedoras.
Entendo que ainda falta muito para que este segmento tenha as mesmas conquistas de outros movimentos sociais, porém, para se chegar lá, a mídia tem papel fundamental.
Calçadas esburacadas, falta de rampas, ônibus adaptados, qualificação profissional e lei de cotas para o mercado de trabalho são apenas alguns dos temas recorrentes. Entretanto, há aspectos que precisam ser observados nas redações quando vai se tratar do assunto.
Anos atrás, as pessoas com deficiência se evidenciavam por seus próprios méritos por conseguirem chegar à escola, conquistar um emprego e assim, se transformarem em grandes personagens de superação de seus limites.
Atualmente, essa visão se modificou e é necessário que os meios de comunicação também reflitam essa mudança.
Aquela aura de coitado das imagens de TV ou dos textos de jornais precisa ser extirpada. Compreendo que pode ser difícil no começo, mas não impossível.
Uma das mudanças mais consideráveis neste sentido é sobre como se referir a quem tem deficiência. Bem antigamente, era muito comum se ouvir expressões como "aleijado", "excepcional", "mongoloide" entre outros. O tempo passou e elas foram praticamente abolidas do vocabulário.
Então, surgiram outras denominações para sutilmente substituí-las, como "pessoas portadoras de deficiência", "portadores de necessidades especiais", "deficiente" e outras denominações deste gênero.
Entretanto, elas também já não são mais bem aceitas, pois elas evidenciam a "deficiência". Além de não fazerem sentido algum, como por exemplo, a palavra "portadores". Quem porta algo pode, a qualquer tempo, não portar mais, e com a deficiência isso não acontece.
Outro exemplo é "necessidades especiais". Um termo que surgiu para denominar quem tinha uma necessidade educacional especial que, com o tempo, passou a representar toda a gama de pessoas com deficiência, física, visual, auditiva ou intelectual.
Cada ser humano é único e cada um tem sua "necessidade especial" no dia a dia. Um pouco menos ou mais de açúcar, ter um carinho do namorado ou da namorada, entre outras necessidades que fazem a nossa vida ser única.
Além dessas justificativas, essas expressões se tornaram carregadas de conotações pejorativas e preconceituosas.
Os movimentos mundiais das pessoas com deficiência, inclusive os do Brasil, assinaram a Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela
Assembleia Geral da ONU, em 2006, e ratificada no Brasil em 2009, entre vários outros aspectos, de que forma preferem ser chamados: Pessoa com Deficiência.
O objetivo é valorizar o ser humano e não sua condição permanente ou passageira e isso precisa ser levado em consideração quando vai se contar uma história na reportagem, pois ajuda a levar para a sociedade estes mesmos conceitos.
Colocar alguém com deficiência como entrevistado é mais do que necessário, mas a condição dele não pode transformá-lo num herói, quando ele é apenas um ser humano com seus direitos e deveres como qualquer outro cidadão.
O bom-senso é um excelente caminho nesses momentos. Ponderar o motivo daquela pessoa com deficiência estar presente na reportagem, o que realmente é relevante, sem colocá-la em situações constrangedoras.
Entendo que ainda falta muito para que este segmento tenha as mesmas conquistas de outros movimentos sociais, porém, para se chegar lá, a mídia tem papel fundamental.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Todos podiam seguir esse exemplo de respeito!
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem procurado atender a Lei 10.048, de 8 de novembro de 2000, sobre a acessibilidade das pessoas com necessidade especiais ou com mobilidade reduzida. A maioria das unidades está se adequando e tem reduzido os obstáculos para locomoção, destinando vagas em estacionamentos, readaptando sanitários e outros instrumentos de acessibilidade existentes.
O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), por exemplo, conta com estacionamento, bebedouros de uso coletivo, sanitários, telefones públicos, espaço para circulação interna e externa, corrimãos nas escadarias que auxiliam os portadores de necessidades especiais. No Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa) há entradas rebaixadas e banheiros adaptados.
No Hospital de Doenças Tropicais (HDT) rampas foram colocadas na área externa para o acesso no ambulatório e emergência, os banheiros passaram por ampliação com barras de proteção, os telefones na área externa foram rebaixados, há guichê preferencial e vagas no estacionamento para o público interno e externo.
Rampas na entrada principal e na coleta, bebedouros e estacionamento também estão garantidos no Laboratório Central de Saúde Pública Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). No Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS) todos os departamentos têm rampas e os banheiros da parte do hospital têm barras de apoio. “Sempre tivemos pacientes cadeirantes por isso a necessidade de fazer essas adaptações”, explica o diretor geral do HDS, Wolf Moreira São Geraldo.
A sede da Secretaria segue o exemplo. “Destinamos oito vagas para deficientes e dois para idosos, além da acessibilidade por rampas”, pontua a gerente de compras e administração de estoque da SES, Lázara Mundim de Souza.
O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), por exemplo, conta com estacionamento, bebedouros de uso coletivo, sanitários, telefones públicos, espaço para circulação interna e externa, corrimãos nas escadarias que auxiliam os portadores de necessidades especiais. No Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa) há entradas rebaixadas e banheiros adaptados.
No Hospital de Doenças Tropicais (HDT) rampas foram colocadas na área externa para o acesso no ambulatório e emergência, os banheiros passaram por ampliação com barras de proteção, os telefones na área externa foram rebaixados, há guichê preferencial e vagas no estacionamento para o público interno e externo.
Rampas na entrada principal e na coleta, bebedouros e estacionamento também estão garantidos no Laboratório Central de Saúde Pública Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). No Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS) todos os departamentos têm rampas e os banheiros da parte do hospital têm barras de apoio. “Sempre tivemos pacientes cadeirantes por isso a necessidade de fazer essas adaptações”, explica o diretor geral do HDS, Wolf Moreira São Geraldo.
A sede da Secretaria segue o exemplo. “Destinamos oito vagas para deficientes e dois para idosos, além da acessibilidade por rampas”, pontua a gerente de compras e administração de estoque da SES, Lázara Mundim de Souza.
O seu prédio já conta com Plataforma Elevatória?
Poder se locomover com facilidade, sem passar por constrangimentos, é direito de todos. Ser bem atendido, sendo respeitado nas diferenças e contar com os recursos necessários para isto também.
Principalmente aos comerciantes, administradores de condomínio e outros responsáveis por prédios de acesso público a questão da acessibilidade é de extrema importância, uma vez que cabe a eles a tarefa de articular as condições básicas para receber e atender a todos em seus estabelecimentos com igualdade e atenção devida.
Solução para o transporte vertical de deficientes físicos
A Plataforma Elevatória foi criada para proporcionar a pessoas com problemas de locomoção o direito à acessibilidade em locais que possuem desníveis de até 4 metros.
Para desníveis de até 2m é necessário que a cabina conte com fechamentos (guarda-corpos) com altura mínima de 1,1m na plataforma e nos pavimentos.
Podendo ser instalada tanto em locais internos quanto externos, a Plataforma Elevatória é apta a conduzir pessoas e objetos, como cadeiras de rodas, devendo para tanto atender a norma NBR15.655-1 da ABNT.
Para os administradores e responsáveis por prédios ou espaços públicos é importante observar que, além de garantir a acessibilidade aos deficientes físicos, outra vantagem deste elevador é a sua instalação: simples de ser realizada e totalmente adaptável aos lugares que já são frequentados, uma vez que dispensa a construção de poço.
É preciso ter maior atenção a esta questão, pois afinal ela trata de cidadania e da qualidade dos recursos que você pode oferecer.
SEM VAGA ACESSÍVEL
Por Eduardo Manz: Fotos do DETRAN de Brasília: as 02 vagas para Pessoas em Cadeira de Rodas (PCR) não possuem a área de transferência, necessária para o seu deslocamento entre os carros e seu acesso à calçada (veja foto abaixo).
Além disso, o rebaixamento do guia da calçada está localizado numa das vagas; caso essa vaga esteja ocupada, nenhuma PCR conseguirá usar o rebaixamento, inviabilizando as duas vagas.
Fonte: USP Legal – Informativo Técnico n. 02 – Vagas de Automóveis
Como se não fosse suficiente, escreveu-se na placa de sinalização vertical referência adjetiva ao Símbolo Internacional de Acesso. Adicionar palavras de efeitos como “paraplégico”, “acesso para deficiente” ou “deficiente físico” (caso do DETRAN de Brasília, veja foto abaixo) é desnecessário e discriminatório.
Veja abaixo foto de exemplo de desrespeito às áreas de tranferência das vagas em: Estacionamento para pessoas com deficiência.
Além disso, o rebaixamento do guia da calçada está localizado numa das vagas; caso essa vaga esteja ocupada, nenhuma PCR conseguirá usar o rebaixamento, inviabilizando as duas vagas.
Fonte: USP Legal – Informativo Técnico n. 02 – Vagas de Automóveis
Como se não fosse suficiente, escreveu-se na placa de sinalização vertical referência adjetiva ao Símbolo Internacional de Acesso. Adicionar palavras de efeitos como “paraplégico”, “acesso para deficiente” ou “deficiente físico” (caso do DETRAN de Brasília, veja foto abaixo) é desnecessário e discriminatório.
DETRAN, Brasília, DF. | Fonte: Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana – BRASIL ACESSÍVEL; Ministério das Cidades. |
Acessibilidade no Uruguai
Resolvi postar esta foto porque achei muito interessante a forma como esta praça foi construída para garantir acessibilidade – nunca vi corrimãos instalados em praças brasileiras. No entanto, o contraste entre a cor do piso tátil de alerta que sinaliza a proximidade da rampa e a cor do piso adjacente me parece insuficiente. A percepção de claro e escuro é reconhecidamente um dos parâmetros mais importantes para a acessibilidade de um deficiente visual. Aqui poderia ser assim.
sábado, 2 de julho de 2011
Quem sou eu????
Eu sou um Deficiente Físico (cadeirante) feliz de bem com a vida e aceito desafios. Hoje em dia existem muitos portadores de Deficiência Física que por algum acidente ou doença passou de andante para cadeirante, e isso entristece causa amargura, depressão e atinge a ele ou a ela e abala toda a sua estrutura familiar (Hora se nunca foi cadeirante como pode saber que é tão ruim assim?) Meu nome é Walace Alves Cabral sou cadeirante, faço-lhe uma pergunta para você andante ou cadeirante ou você que tem algum tipo de deficiência: Porque se entristecer sem saber o dia do amanhã?
Aceitar a deficiência para ser eficiente.
Todos nós temos nossas deficiências, infelizmente poucas são as pessoas que aceitam. Trabalhar a aceitação nem sempre é tarefa fácil, porém não impossível; a dificuldade de aprender aquela formula matemática, a conjunção verbal, os por quês sempre questionamos também é uma deficiência. Entre todas as deficiências humanas a não aceitação que somos pessoas com deficiências é a pior; esconder de nós mesmos é tentar iludir o que não se ilude.
Quando o indivíduo aceita seus limites e faz dele os motivos para sua superação, esse indivíduo já superou os degraus da aceitação. O se humano tem uma capacidade incrível de se adaptar, mas nem sempre coloca em prática essa capacidade, pois os obstáculos mentais são as grandes barreiras que limitam os desejos de chegar a determinados lugares. Mentes atrofiadas atrofiam o resto dos membros.
Os vários gênios da música, das artes e das ciências, eram pessoas com deficiências e nem por isso foram incapazes de exercer suas profissões, e nem deixaram de sonhar, muito pelo contrário, contribuíram com a humanidade. E com isso, se tornaram imortais. Estamos carentes de gênios, uma nova (safra) deve ser semeada. Dentro de cada ser, existe um gigante adormecido; a limitação física não pode ser impecílio para sepultar nossos sonhos, mas sim, de energia, pois a natureza humana sempre compensa de alguma maneira. Superar as barreiras pré-existente é ato de bravura e sabedoria.
A Bíblia nos fala com grande sabedoria: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Certos indivíduos lamentam quando se perdem um dedo... E outros, ficam até felizes quando se perdem parte do braço. Várias são as pessoas que, mesmos sendo afetadas pelas deficiências, estão no topo da produção. Infelizmente, na maioria das vezes, não são reconhecidas pela comunidade e, principalmente, pela família. Aceitar a deficiência é antes de tudo impor sua nova condição. Uma vez instalada a deficiência, o principal remédio é aceitar as novas tarefas. Um mundo novo a cada amanhecer, porém, passivo de desafios e conquistas.
Eu sou Walace Alves Cabral, vamos juntos sermos uns gênios da felicidade, muito obrigado ao ler este texto que ele sirva para sua vida como uma lição de vida.
Aceitar a deficiência para ser eficiente.
Todos nós temos nossas deficiências, infelizmente poucas são as pessoas que aceitam. Trabalhar a aceitação nem sempre é tarefa fácil, porém não impossível; a dificuldade de aprender aquela formula matemática, a conjunção verbal, os por quês sempre questionamos também é uma deficiência. Entre todas as deficiências humanas a não aceitação que somos pessoas com deficiências é a pior; esconder de nós mesmos é tentar iludir o que não se ilude.
Quando o indivíduo aceita seus limites e faz dele os motivos para sua superação, esse indivíduo já superou os degraus da aceitação. O se humano tem uma capacidade incrível de se adaptar, mas nem sempre coloca em prática essa capacidade, pois os obstáculos mentais são as grandes barreiras que limitam os desejos de chegar a determinados lugares. Mentes atrofiadas atrofiam o resto dos membros.
Os vários gênios da música, das artes e das ciências, eram pessoas com deficiências e nem por isso foram incapazes de exercer suas profissões, e nem deixaram de sonhar, muito pelo contrário, contribuíram com a humanidade. E com isso, se tornaram imortais. Estamos carentes de gênios, uma nova (safra) deve ser semeada. Dentro de cada ser, existe um gigante adormecido; a limitação física não pode ser impecílio para sepultar nossos sonhos, mas sim, de energia, pois a natureza humana sempre compensa de alguma maneira. Superar as barreiras pré-existente é ato de bravura e sabedoria.
A Bíblia nos fala com grande sabedoria: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Certos indivíduos lamentam quando se perdem um dedo... E outros, ficam até felizes quando se perdem parte do braço. Várias são as pessoas que, mesmos sendo afetadas pelas deficiências, estão no topo da produção. Infelizmente, na maioria das vezes, não são reconhecidas pela comunidade e, principalmente, pela família. Aceitar a deficiência é antes de tudo impor sua nova condição. Uma vez instalada a deficiência, o principal remédio é aceitar as novas tarefas. Um mundo novo a cada amanhecer, porém, passivo de desafios e conquistas.
Eu sou Walace Alves Cabral, vamos juntos sermos uns gênios da felicidade, muito obrigado ao ler este texto que ele sirva para sua vida como uma lição de vida.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Vamos trabalhar????
Toda empresa com mais de 100 funcionários é obrigada a contratar portadores de deficiência física. E muita gente acha que as empresas têm má vontade para cumprir a lei. Mas não é isso não. A dificuldade está, principalmente, na falta de qualificação dos candidatos.
O Ministério do Trabalho passou a fiscalizar quem está cumprindo a lei que obriga empresas com mais de 100 funcionários a dar emprego para portadores de deficiência.
Para a norma jurídica, deficiente é qualquer pessoa que não tem um dos sentidos como a visão, a audição ou movimento de alguma parte do corpo. Para reivindicar uma vaga, a primeira providência é a qualificação.
E o benefício da lei não se restringe apenas à contratação do deficiente. A empresa também tem que dar a acessibilidade para que o deficiente possa se locomover dentro da firma.A demissão também tem critérios, o deficiente tem que ser substituído por outro deficiente.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Acessibilidade
As tecnologias que auxiliam a acessibilidade incluem teclados especiais que por exemplo, soam em áudio o que esta sendo digitado, a ferramenta de aumentar o tamanho da pagina ou texto, a leitura de textos e imagens em áudio, as mudanças de cores nas fontes para daltónicos, e também utensílios como teclados moveis para facilitar na comunicação do dia-a-dia de deficientes.
um exemplo é o teclado portatil que ajuda na comunicação:
http://www.indiana.edu/~iuadapts/technology/hardware/keyboards/alphasmart.html
um exemplo é o teclado portatil que ajuda na comunicação:
http://www.indiana.edu/~iuadapts/technology/hardware/keyboards/alphasmart.html
Situação Atual da Acessibilidade para Deficientes na Web
Em uma era tecnológica, os avanços e melhorias que ocorrem na web são ilimitados. Mas muitos acabam deixando de lado a igualdade em oportunidades que deve ser oferecida a todos, incluindo aos deficientes. Há alguns anos, novas tecnologias e softwares vêm possibilitando o que antes se via impossível para eles: a acessibilidade na web. Com isso, não surge apenas uma chance de navegar sites, mas abre portas a novos meios de aprendizagem e exploração do conhecimento para milhões de pessoas.
Hoje podemos encontrar essas tecnologias sendo usadas em vários setores como o ensino, o entretenimento e a comunicação. São livros auditivos, faculdades que oferecem auxílios tecnológicos para aprendizagem, websites com recursos que facilitam na usabilidade e muito mais.
Essas tecnologias incluem funções como por exemplo, deixar a página ajustada ao aumento das letras em todo o site sem que este se desconfigure, habilitar todas as funções do site através do teclado, leitores de tela que informam em áudio tudo que esta escrito na pagina para deficientes visuais, descrição em texto de imagens para deficientes autidivos, e mais outras que facilitam a navegação em maneiras diferentes.
Mas mesmo com este avanço, ainda há muita falta de aplicação destes sistemas e tecnologias. Hoje, deficientes tem sim a possibilidade de acessar a internet, mas de uma maneira limitada já que a porcentagem de sites que oferecem acessibilidade a eles é pequena.
Em uma pesquisa, foi observado que apenas 5% das 100 companhias avaliadas em relação a influencia nas vendas mundiais cumprem as normas de acessibilidade na web para usuários com deficiências. Este numero mostra como ainda há muito o que melhorar nesta área. Mostra que mesmo havendo muitas novas formas de facilitar este acesso na web, nem sempre é levado em consideração.
Hoje podemos encontrar essas tecnologias sendo usadas em vários setores como o ensino, o entretenimento e a comunicação. São livros auditivos, faculdades que oferecem auxílios tecnológicos para aprendizagem, websites com recursos que facilitam na usabilidade e muito mais.
Essas tecnologias incluem funções como por exemplo, deixar a página ajustada ao aumento das letras em todo o site sem que este se desconfigure, habilitar todas as funções do site através do teclado, leitores de tela que informam em áudio tudo que esta escrito na pagina para deficientes visuais, descrição em texto de imagens para deficientes autidivos, e mais outras que facilitam a navegação em maneiras diferentes.
Mas mesmo com este avanço, ainda há muita falta de aplicação destes sistemas e tecnologias. Hoje, deficientes tem sim a possibilidade de acessar a internet, mas de uma maneira limitada já que a porcentagem de sites que oferecem acessibilidade a eles é pequena.
Em uma pesquisa, foi observado que apenas 5% das 100 companhias avaliadas em relação a influencia nas vendas mundiais cumprem as normas de acessibilidade na web para usuários com deficiências. Este numero mostra como ainda há muito o que melhorar nesta área. Mostra que mesmo havendo muitas novas formas de facilitar este acesso na web, nem sempre é levado em consideração.
Postado por Victor Carvalho Barbato
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Acessibilidade
Acessibilidade é a “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida” (art. 3º, I, do Decreto 3.298/1999).
Segundo a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, garantir acessibilidade é “assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de oportunidade com demais pessoas, a o meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação”.
Quem tem direito à Acessibilidade?Segundo a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, garantir acessibilidade é “assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de oportunidade com demais pessoas, a o meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação”.
Toda pessoa humana tem direito à acessibilidade (não somente arquitetônica, mas em sentido amplo) e embora o termo seja mais associado a pessoas com deficiência a acessibilidade também se aplica ao idoso, à gestante, ao obeso, à pessoa com mobilidade temporariamente reduzida, às mães com carrinho de bebê e a todos aqueles que necessitam transitar com segurança e autonomia.
WEB ILIMITADA
Acessibilidade? Simplicidade? Usabilidade?
Pra que tudo isso???
Está cada vez mais difícil tirar dinheiro ou utilizar qualquer outro serviço nos terminais de acesso bancários... é uma pena...
WEB ILIMITADA
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Promover a acessibilidade de todos é lei, inclusive para condomínios. E o seu prédio, está adaptado?
Um assunto muito sério ainda é desconhecido pela maioria dos síndicos: a promoção da acessibilidade, eliminando barreiras arquitetônicas para deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida. O Decreto federal n. 5296, de 02 de dezembro de 2004, regulamentou as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Segundo o artigo 18 do Decreto, “a construção de edificações de uso privado multifamiliar e a construção, ampliação ou reforma de edificações de uso coletivo devem atender aos preceitos da acessibilidade na interligação de todas as partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT”. O parágrafo único do mesmo artigo diz que “também estão sujeitos ao disposto no caput os acessos, piscinas, andares de recreação, salão de festas e reuniões, saunas e banheiros, quadras esportivas, portarias, estacionamentos e garagens, entre outras partes das áreas internas ou externas de uso comum das edificações de uso privado multifamiliar e das de uso coletivo.”
Ou seja, por lei os prédios têm que promover a acessibilidade de pessoas com deficiência. Para os síndicos que ainda acreditam que os condomínios nada têm a ver com o acesso de deficientes, vale lembrar um dado do censo realizado em 2000 pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: segundo a pesquisa, 24,5 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, ou seja, 14,5% da população. Há ainda as pessoas com mobilidade reduzida, como os idosos ou um simples caso de perna quebrada.
“A maioria de nossos edifícios foi construída quando havia pouca preocupação com a acessibilidade. As reformas nas áreas de uso comum merecem mais atenção dos síndicos e dos profissionais envolvidos”, explica a arquiteta Mara Cabral, especialista em acessibilidade. Segundo Mara, o condomínio que se adequar às leis estará agregando valor ao seu patrimônio. “Prédios antigos que não se atualizarem irão se depreciar. Num prédio que promove a acessibilidade, todo mundo é bem-vindo. Os deficientes querem apenas autonomia e segurança. Cuidando da acessibilidade, os síndicos estão garantindo a autonomia desses cidadãos”, reflete a arquiteta, completando que só há risco de fiscalização em edifícios se for feita denúncia no Ministério Público por alguém (morador ou visitante) que se sentir prejudicado pela dificuldade de acesso.
Crianças, idosos, deficientes, pessoas com mobilidade reduzida. Para Mara, é preciso pensar no melhor espaço para todo ser humano. As obras para todos adotam o desenho universal. “Pelo desenho universal, o mínimo de um ser humano é a medida de 80 x 120 cm , que é o cadeirante. O desenho universal hoje é lei. Em um projeto de banheiro, por exemplo, não existem mais portas de 60 ou 70 centímetros de largura, mas de no mínimo 80 centímetros. Ainda tomando como exemplo o banheiro, a porta tem que abrir para fora, permitindo que um idoso ou cadeirante possa ser socorrido em caso de queda no interior do ambiente”, explica Mara.
Para garantir a acessibilidade em um novo projeto ou em uma reforma das áreas de uso comum dos condomínios, existem padrões técnicos testados e estabelecidos na norma técnica NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Muita gente acha que acessibilidade é construir rampas e gastam tempo e dinheiro executando obras fora de padrões que chegam a ser consideradas aberrações arquitetônicas”, sustenta a arquiteta. Mara acredita que, felizmente, no Brasil já se começa a perceber que a acessibilidade é fundamental. “A idéia de que é preciso maior cuidado com a segurança das crianças e dos idosos aumenta a procura por prédios que garantam o livre acesso, independente das fases da vida e das condições de cada um. Afinal, vamos envelhecer um dia, com algumas limitações físicas ou sensoriais, e investir em acessibilidade será a garantia de maior independência para alguns e benefício para todos, além de valorizar nosso patrimônio”, arremata.
A seguir, a arquiteta aponta alguns dos critérios utilizados para avaliação de acessibilidade em edificações:
Entradas e saídas:
-Devem apresentar superfície regular, firme, contínua, estável e antiderrapante sob quaisquer condições climáticas; passagem livre de obstáculos e largura mínima de 1,20m; superfície com inclinação transversal de no máximo 2%.
-Uso de piso tátil para indicação de obstáculos ou mudança de plano da superfície.
-Junta de dilatação e grelha devem ser embutidas no piso transversalmente à direção do movimento, com vãos máximos de 1,5 cm entre as grelhas e preferencialmente instaladas fora do fluxo principal de circulação.
-Capachos devem ser embutidos no piso, não ultrapassando 1,5 cm de altura.
Rampas de pedestre:
-Qualquer desnível de plano superior a 1,50 cm é considerado degrau. Portanto, tem que ser vencido com rampa (a largura mínima deve ser de 1,20 m).
-Patamar no início e final de cada segmento de rampa, com comprimento igual a largura da rampa, ou seja, no mínimo 1,20 m.
-Guia de balizamento (elemento instalado junto aos limites laterais das superfícies do piso, perceptível por pessoas com deficiência visual) com altura mínima de 5 cm.
-Piso tátil para sinalização: largura mínima de 28 cm, localizado antes do início e após o término de cada segmento de rampa.
-Inclinação transversal de no máximo 2%.
-Inclinação longitudinal de 5%, ou de acordo com a fórmula abaixo:
I= H x100
C
C= comprimento da rampa
H= altura a vencer
I = percentual de inclinação
Corrimãos:
cadeirantes também possam alcançar.
Fonte: Direcional (Luiza Oliva)
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